Confiança do comércio de BH sobe pelo 3º mês seguido

1 de novembro de 2019 às 0h14

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Levantamento da Fecomércio MG aponta confiança na melhora da economia brasileira e no crescimento das vendas - Crédito: Alisson J. Silva

A expectativa quanto à retomada da economia e os impactos positivos dos próximos meses no varejo fizeram com que o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de Belo Horizonte avançasse pelo terceiro mês consecutivo, chegando a 115,2 pontos em outubro.

Os dados superam a fronteira do otimismo (acima de 100 pontos), marca mantida durante o ano de 2019. O último resultado abaixo da linha dos 100 pontos foi observado justamente em outubro do ano passado, quando foram apurados 99 pontos.

O indicador é elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), com base em dados coletados mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o a estatística da Fecomércio, Letícia Marrara, esse desempenho reflete o cenário positivo para o varejo nos próximos meses.

“O último trimestre é marcado por eventos como a Black Friday, a entrada dos recursos do 13º salário no mercado e as compras de Natal. Para atender esse movimento, os empresários buscam investir e diversificar suas lojas, apostando tanto na contratação de empregados quanto na renovação dos estoques”, explicou.

Vale destacar que o Icec é composto por três índices, os quais dois apresentaram elevação em outubro sobre o mês anterior. O Indicador de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec), que mede as perspectivas para a economia brasileira, para o comércio e para os estabelecimentos, saiu de 149,8 pontos para 154,6 pontos no mês passado.

A estatística da entidade ressaltou que a confiança dos entrevistados na melhora da economia brasileira (89,6%), na expansão do setor (90,7%) e no crescimento das vendas da própria loja (92%) contribuiu para esse resultado.

Da mesma maneira, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec), que avalia, por meio do planejamento para o quadro de funcionários, planos de melhorias e a situação dos estoques das empresas, traçando uma estimativa para o nível de investimento desses negócios, atingiu 100,3 pontos, frente aos 99,2 registrados no mês anterior. Aqui, destaca-se o fato de que 64,8% dos entrevistados projetam ampliar o quadro de funcionários.

Condições atuais – Já o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), que indica, por meio da percepção do empresário, a evolução das condições da economia do País, do setor e das empresas, além do momento atual dos empresários, sofreu uma retração de 1,9 ponto, saindo de 92,6 pontos, em setembro, para 90,7, em outubro.

Entre os entrevistados, 47,1% apontaram uma melhora nas condições atuais para o setor. As empresas que comercializam bens duráveis são as que mais perceberam essa melhora (54,3%).

Neste ponto, a economista da Fecomércio-MG disse que as incertezas nos ambientes econômico e político nacional ainda têm influenciado as decisões dos empresários do setor. “Alguns pontos da pesquisa mostram que eles acreditam na piora da economia, enquanto outros ressaltam a retomada, mesmo que lenta”, comentou.

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