Petrobras anuncia redução no preço do diesel

2 de novembro de 2019 às 0h03

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Crédito: REUTERS/Sergio Moraes

São Paulo – A Petrobras confirmou que reduziu o preço do diesel em R$ 0,0678 por litro, ou cerca de 3%, a partir de sexta-feira (1º).

O movimento é o segundo corte aplicado pela Petrobras nas cotações do diesel nas últimas duas semanas, após a companhia ter chegado a ficar mais de um mês sem mudar o preço do diesel.

A companhia reduziu o valor do combustível em cerca de 1,5% em 25 de outubro, depois de ter ficado desde 19 de setembro sem anunciar mudanças.

Cessão onerosa – A União e a Petrobras assinaram, na sexta-feira, o Termo Aditivo ao Contrato da Cessão Onerosa. Trata-se de uma revisão do contrato assinado em 2010, que dava à empresa o direito de produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em áreas do pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras tem o direito de operar na área dos blocos por 40 anos, mas o governo negociou com a empresa para poder licitar o volume excedente, comprovados em estudos.

O termo aditivo dá à Petrobras o direito de participar do leilão do dia 6 de novembro próximo, além do pagamento, pela União, de US$ 9 bilhões a título de compensação pelos investimentos que a empresa já fez na área. A empresa já informou que usará esse valor no próprio leilão do excedente.

Na cerimônia, na sede da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que a assinatura do contrato é um momento histórico, e que o leilão que ocorrerá na próxima semana será o maior do mundo.

“Foi uma grande vitória. Esse contrato foi negociado sem nenhum resultado ao longo de quatro anos. No ano de 2019, a Petrobras e o governo, unidos por um só objetivo, o de colocar o Brasil no caminho da prosperidade, conseguiram, em relativamente pouco tempo, que o nosso sonho se concretizasse”.

O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, disse que a assinatura do contrato é “emblemática” para a retomada da atividade de exploração e produção de petróleo no Brasil. Segundo ele, o leilão do dia 6 é de uma “magnitude extraordinária”, já que o bônus de assinatura previsto soma R$ 106 bilhões, sendo que as áreas pelas quais a Petrobras já demonstrou interesse chegam a R$ 70 bilhões.

“É incomparável. No mundo todo, entre 2016 e 2018, das 100 licitações que foram feitas, foram coletados cerca de R$ 36 bilhões em bônus de assinatura. Desse total, R$ 27 bilhões foram no Brasil. Desde que a ANP foi criada, no início dos anos 2000, de todas as licitações que já foram feitas, foram pagos R$ 60 bilhões em bônus de assinatura”, disse Oddone. (ABr/Reuters)

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