Rodrigo Maia defende a manutenção das discussões

8 de dezembro de 2018 às 0h01

São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, fez enfática defesa da importância de se dar continuidade aos debates sobre a reforma da Previdência no Congresso. “Não haverá nenhuma outra agenda nos próximos 12 meses que possa superar, tirar da pauta, a reforma da Previdência. Nada do que a gente possa discutir aqui ou em qualquer ambiente pode superar o tamanho do problema previdenciário”, disse Maia, durante evento do setor de químicos organizado pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), na sexta-feira (7), em São Paulo.


Maia aproveitou a oportunidade para destacar as dificuldades enfrentadas pelo País, tanto na área econômica como política, e aproveitou para elogiar a atuação conjunta do Executivo e Judiciário na aprovação de reformas como a trabalhista e o teto dos gastos. “Muita coisa foi feita entre os poderes em temas que estavam travados há muitos anos”, afirmou.


Ele lembrou que muitos políticos e alguns opositores criticam o teto dos gastos, que seria uma forma de barrar os investimentos em saúde e educação. Segundo o presidente da Câmara, o que impede investimentos nestas áreas não é o teto dos gastos. “O problema de não termos investimentos em saúde e educação é porque o Brasil gasta em despesas obrigatórias quase todo o seu orçamento”, cravou.


Maia afirmou ainda que a defesa enfática da reforma da Previdência pode ter sido um dos motivos de ele ter “sofrido” para se reeleger a deputado federal.

Cemig – O presidente da Câmara dos Deputados defendeu também a importância para o setor sobre o projeto que permite financiamento barato para empresas que constroem gasodutos e exploram serviços de gás no País. Entretanto, a questão do perdão de dívidas da Cemig, “parte polêmica do projeto”, segundo Maia, não deve ser aprovada.


“O texto é importante para questão do gasoduto, mas a questão da Cemig é tema polêmico. Ou a Câmara pode retirar a questão da Cemig ou pode ter um compromisso com esse ou o próximo governo de veto a este ponto”, disse. (AE)

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