CDL-BH, Mori e Cemig Sim assinam acordo

5 de novembro de 2019 às 0h05

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Crédito: Divulgação

O cuidado com o meio ambiente é um compromisso não apenas da sociedade, mas também dos dirigentes de diversas empresas mineiras. Para fortalecer essa responsabilidade, a Mori Energia, a Cemig Sim e a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) assinaram ontem um acordo que possibilita a redução do custo com energia elétrica para os associados da entidade.

Os associados da CDL-BH que apresentam consumo mensal acima de 500 kWh podem aderir ao benefício e, o melhor, não é necessário nenhum tipo de investimento, instalação ou obras.

A energia será gerada remotamente em áreas com radiação solar mais favorável, no Norte e Noroeste de Minas Gerais e continuará chegando pela rede da distribuidora, porém, com menor custo. Além de benéfica para o bolso dos associados, a iniciativa é considerada uma prática sustentável, já que a energia será gerada em usinas fotovoltaicas, de forma limpa e renovável, reduzindo eventuais danos ao meio ambiente e diminuindo significativamente a emissão de CO2 na atmosfera.

O diretor de Novos Negócios da Mori Energia , Ivo O. Pitanguy, afirma que a parceria com a CDL-BH é importante por sua representatividade junto aos associados.

“É um grande passo para a disseminação da energia solar para empresas de varejo, que não têm expertise na implantação e operação para investir em projetos de geração distribuída solar. Estamos democratizando a energia renovável em centros de consumo, onde não há espaço para a construção em escala e, ao mesmo tempo, estamos fomentando o desenvolvimento econômico nas comunidades locais, gerando empregos e distribuição de renda onde implantamos nossos projetos”, ressalta.

“Essa parceria nos possibilitará oferecer condições diferenciadas aos nossos 12 mil associados. A geração de energia elétrica mais barata contribuirá diretamente no desenvolvimento econômico da cidade, principalmente para os micros e pequenos empresários”, afirma o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva.

De acordo com o Presidente da Cemig Sim, Danilo Gusmão “a Cemig Sim é uma empresa que tem o cliente com centro das decisões e trabalha para proporcionar soluções inovadoras, inteligentes com uso eficiente dos recursos energéticos. Buscamos incentivar cada vez mais o setor de energia solar por meio da geração compartilhada, que propicia a universalização dos benefícios aos clientes e é com grande satisfação que estamos nos unindo à CDL para aumentar ainda mais a competitividade dos empreendedores associados”, destaca.

Como funciona? – A empresa adquire uma quota de geração de energia a custo zero. Mensalmente, a empresa, de acordo com sua quota da usina solar, irá gerar energia e injetá-la no fio da distribuidora. No vencimento da sua conta de energia a distribuidora irá compensar do seu consumo de energia tudo o que foi gerado pela sua quota da Comunidade Solar. Caso sua quota produza menos energia do que o seu consumo no mês, a distribuidora entrega o que falta e cobra por isso. No caso da quota produzir mais energia que o seu consumo, você fica com créditos na distribuidora para usar até 60 meses seguintes. (Da Redação)

Belo Horizonte recebe maior evento do setor

Belo Horizonte será a capital nacional do setor elétrico entre os dias 10 e 13 de novembro. No período, a cidade receberá a 25ª edição do Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (SNPTEE). O evento, que acontece no Centro de Feiras e Exposições George Norman Kutova (Expominas), tem o objetivo de capacitar e desenvolver as habilidades dos profissionais envolvidos com atividades técnicas e ambientais cada vez mais complexas.

O SNPTEE, que surgiu na década de 1970, está prestes a completar 50 anos. Essa será quarta vez em que o seminário acontecerá em solo mineiro. As edições anteriores em Minas Gerais foram realizadas em Belo Horizonte, em 1973 e 1987, e em Uberlândia, em 2003.

O superintendente de Planejamento e Operação de Geração e Transmissão da Cemig e coordenador-geral do XXV SNPTEE, Nelson Benício, destaca o encontro como uma oportunidade de promover o intercâmbio de informações e compartilhar conhecimento sobre os diversos players do setor elétrico nacional e internacional.

“O público do seminário é composto por profissionais experientes e iniciantes, representando diversas empresas, seja de engenharia, consultoria, centros de pesquisa, universidades, fabricantes de equipamentos e outras inúmeras que atuam no setor elétrico, tanto no Brasil como no exterior”, afirma Benício.

A cada edição, o SNPTEE reúne aproximadamente 1,8 mil participantes. Neste ano, a novidade será o Next Generation Network Showcase (NGNS), uma iniciativa do Comitê Internacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré). O mostruário visa propiciar aos jovens membros da organização a chance de apresentarem seus trabalhos a um público especializado e desfrutarem da possibilidade de desenvolver e construir networking desde o início de suas carreiras.

A coordenação do SNPTEE tem sido feita em sistema de rodízio desde o seu início, em 1971. À frente da organização do evento estiveram grandes empresas, tais como Itaipu, CTEEP, Cemig, Copel, Furnas, Chesf, Eletrosul e Eletronorte.

As inscrições para o XXV SNPTEE serão abertas no dia 20 de agosto. Mais detalhes podem ser obtidos no site do evento.

Relevância – Promovido pelo Cigre-Brasil, o SNPTEE é o maior evento técnico do País e um dos maiores do mundo na área de sistemas elétricos. O seminário tem reunido, a cada dois anos, os principais profissionais das concessionárias de energia elétrica, universidades, centros de pesquisa, empresas de engenharia e consultoria, fabricantes de equipamentos e instituições correlatas, além de consumidores do Brasil e do exterior.

Durante o SNPTEE, o público pode conferir apresentações e discussões de trabalhos técnicos em plenárias, que buscam promover o intercâmbio de informações técnicas e gerenciais.

Após uma reformulação, o SNPTEE terá dois novos grupos de estudos neste ano: sistemas de distribuição e sistemas de geração eólica, solar e armazenamento. As mudanças alinham-se às tendências observadas no setor elétrico, permitindo aos participantes debater temas relevantes e cruciais para o crescimento sustentável das empresas de energia elétrica. (Da Redação)

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