ACMinas concede honraria ao presidente da Araujo

15 de setembro de 2018 às 0h05

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Carlos Olímpia/Divulgação

“Descendente de uma linhagem de empresários pioneiros na história da capital mineira – a Drogaria Araujo foi criada em 1906 –, Modesto Carvalho de Araujo Neto iniciou seu percurso profissional fora da empresa familiar, atuando no setor financeiro. Mas, neto de seu fundador, começou cedo a conhecê-la, quando, levado por seu pai nas férias escolares, era presença constante na loja. Foi ali, no dia a dia, que aprendeu lições importantes que formaram seu caráter. O pai lhe pedia para “dar uma canetada”, o que significava varrer a loja, e lhe dizia: “Um dia você entenderá a importância disso.”

As inscrições acima estão registradas no Livro da Ordem Juscelino Kubitschek, explicando a escolha de Modesto Araujo como 20º agraciado com a Medalha e o Diploma da Ordem do Mérito Empresarial Juscelino Kubitschek pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), em solenidade no dia 11 deste mês. A Medalha e o Diploma de Ordem do Mérito Juscelino Kubitschek são conferidos pela ACMinas, anualmente, como reconhecimento a personalidades que, por obras marcantes nos mais diversos setores de atividade, tenham contribuído para o desenvolvimento político, econômico, social e cultural do Estado.

Instituída em 1988, na gestão do ex-presidente da ACMinas Lúcio Assumpção, a Ordem do Mérito Empresarial Juscelino Kubitschek já havia sido conferida a 19 personalidades, como o próprio JK, homenageado, in memoriam, em 1988, Tancredo Neves, Itamar Franco, Emerson de Almeida e Emerson Pôssas Gonçalves.

Sobre Modesto Araujo, o agraciado deste ano, foi em 1984 que chegou definitivamente à Araujo e passou a integrar a diretoria da empresa, ao lado dos irmãos Marco Antônio e Eduardo, que presidia a organização. Naquela época, com apenas nove lojas, a empresa mantinha as características de um negócio familiar, mas logo daria início a um novo ciclo, em que a gestão passou por reestruturação nas áreas de TI, Comercial e Logística.

Com a morte do irmão Eduardo, em 2004, Modesto enfrentou o desafio de substituí-lo na presidência. Coube a ele conduzir os destinos da empresa e prepará-la para uma expansão planejada e sustentável. E o fez quando, no momento de incertezas, via-se como recomendável um estilo de comando mais conservador. Mas não para ele: no comando da organização, se pautou por postura de ousadia e visão inovadora de futuro.

A partir daí, a empresa decolou para uma era de franco crescimento, que a transformou na maior rede de drogarias de Minas Gerais, ao dar um enorme salto, passando das nove lojas de então para as mais de 200 de hoje. E continua em franca expansão, visando ao interior do Estado, onde, ainda neste ano, serão abertas 32 novas filiais.

Legado – “Estou aqui para receber uma homenagem que só pelo nome já mostra o peso da responsabilidade: A Comenda Juscelino Kubitscheck. JK, o maior presidente que este País já teve. O mineiro que enxergou um futuro para o Brasil e trabalhou por ele. Com esta medalha em mãos, é como se JK me dissesse: ‘Olha lá, hein, Modesto! Respeite meu nome!’ Na verdade, não é a primeira vez que tenho essa sensação de responsabilidade. Ainda criança, eu ia para a Araujo e via ali, em cada canto, o legado do meu avô Modesto. Um homem que dormia nos fundos da loja para atender no meio da madrugada quem precisasse de medicamento. Meu avô tinha esse espírito de sempre fazer com ética e respeito. O que ele vendia era confiança”, disse Modesto Araujo.

“Nos dias atuais, a instabilidade econômica do País e o acirramento da concorrência de outras redes nacionais constituem desafios que exigem constante investimento em inteligência estratégica. A Araujo é referência para o varejo nacional em gestão de estoque, pricing, gestão da marca e gerenciamento de categorias. Prova do sucesso desse modelo de gestão é que nos últimos anos as redes nacionais do setor entraram na região de atuação da Araujo e, mesmo assim, a empresa conseguiu ganhar market share em nos seus locais de atuação, concorrendo com mais de 1,3 mil farmácias”, apontou.

O presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, lembrou, em saudação a Modesto Araujo, a história do empreendimento, iniciado em 1906, quando seu avô trabalhava na Farmácia Mineira, que comprou em 1913, trocou o nome pelo de sua família e foi mais fundo na razão de ser da iniciativa. “Modesto Araujo, o avô, salvou a população da então jovem Belo Horizonte da gripe espanhola, ao comprar a crédito o medicamento e distribuí-lo, gratuitamente, à população”, relatou. Segundo Paoliello, a vocação para a saúde se expressa no primeiro slogan da empresa – “Saúde é coisa séria” –, revelando compromisso com a sociedade, firmado igualmente pelas gerações que se seguiram.

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