Capital aposta na inovação para realizar a gestão de vagas públicas

13 de novembro de 2018 às 0h08

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Crédito: Divulgação

Lançado em Belo Horizonte há pouco mais de quatro meses, o Rotativo Digital cresce em adesão entre os motoristas e movimenta os negócios das empresas de tecnologia responsáveis pelos aplicativos. Segundo a Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), 50% dos usuários de vagas públicas na Capital já compram o rotativo on-line e, até o momento, oito empresas oferecem plataforma para compra. Além da receita proveniente da venda dos rotativos, as empresas desenvolvem outras funcionalidades que serão embarcadas na plataforma, como clube de benefícios, recarga de cartão e compra de seguro de bens deixados no veículo. Belo Horizonte tem, hoje, 23.452 vagas físicas e, se respeitar o tempo de permanência máxima, passa para 105.830 mil.

O sentimento é de otimismo entre as empresas de aplicativos do Rotativo Digital. O motivo é a forte adesão da população: são 202.143 usuários cadastrados na solução até o momento, o que significa uma adesão de 50%, segundo a BHTrans. A tendência é de que o número cresça significativamente nos próximos meses, tendo em vista que, desde 26 de outubro, as folhas de papel e talões não são mais vendidos na Capital. Atualmente, nove empresas estão cadastradas para vender o rotativo digital, mas uma delas ainda não está operando. Além dos aplicativos, o usuário pode realizar a compra em 546 pontos de venda na cidade.

Com sede em Belo Horizonte, a Digipark é uma das empresas que oferece aplicativo do Rotativo Digital com o nome “Meu Rotativo”. De acordo com o CEO, Leandro Nogueira, a empresa foi criada para atender à demanda criada pela BHTrans. “Tenho uma experiência de 11 anos à frente da SatPlus, empresa de desenvolvimento que atua na área de rastreamento veicular. Ao tomar conhecimento do edital da BHTrans entendi que havia uma sinergia entre a demanda e o que oferecíamos na empresa. Decidimos, então, participar do edital e criar a Digipark com foco na gestão de vagas em vias públicas”, explica.

De acordo com Nogueira, o investimento na nova empresa foi de R$ 1 milhão, entre desenvolvimento da plataforma, compra dos rotativos e ações de marketing. A expectativa dele é de que o retorno do investimento ocorra em seis meses. O otimismo está ligado à forte adesão dos usuários, mas também às estratégias que a marca já desenvolve para a geração de receita. “Fomos a terceira empresa a lançar o aplicativo do Rotativo Digital e já chegamos a 60 mil usuários e mais de 200 mil créditos vendidos. Além da venda do rotativo, vamos trabalhar com outros serviços na plataforma, como compra de recarga de celular e pagamento de contas, como Cemig e Copasa”, diz.

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Clube de descontos – Outra funcionalidade que será embarcada em breve no Meu Rotativo é um clube de descontos. Para aderir, o usuário pagará uma mensalidade de R$ 9,90 e terá descontos em cinemas, marketplaces, drogarias, entre outros estabelecimentos. O CEO também garante que o objetivo é expandir o produto da Digipark para outras cidades. Entre as funcionalidades que a empresa oferece como diferencial competitivo do app está a devolução ao usuário de parte do dinheiro da compra dos rotativos. O modelo de cashback é oferecido por meio de parceria com a startup Meliuz.

A Zul Digital, com sede em São Paulo, também foi uma das primeiras empresas a lançar o aplicativo, que recebeu o nome Zul Digital BH. A empresa já operava com uma plataforma em São Paulo há dois anos, mas teve que investir alto em horas de sua equipe para adaptar o aplicativo à demanda de Belo Horizonte. “Gastamos cerca de três meses para adaptar a solução, além do investimento feito em marketing e divulgação”, afirma o CEO, André Brunetta.

De acordo com o executivo, o principal diferencial da plataforma está na quantidade de meios de pagamento. Pela Zul Digital BH é possível comprar rotativos por cartão de crédito, débito, boleto, transferência bancária e por meio das carteiras digitais da Mastercard, Apple e Google. “Também desenvolvemos o aplicativo de acordo com o dispositivo: a forma de navegar do usuário do Iphone é diferente do de IOS e consideramos isso no desenvolvimento”, completa.

Como alternativa de receita, o CEO afirma que, em breve, a plataforma oferecerá a venda de seguro para os bens deixados dentro dos veículos. O usuário poderá contratar o serviço dentro do mesmo aplicativo onde comprará o rotativo. Brunetta está confiante no desempenho da empresa na Capital. Ele destaca que, em São Paulo, demorou a oferecer o aplicativo e, mesmo assim, assumiu posição de liderança entre as plataformas mais usadas. “Queremos alcançar essa mesma posição em Belo Horizonte”, afirma.

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