Busca por inovação impulsiona os negócios da Neo Ventures

22 de janeiro de 2019 às 0h05

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Vinícius Roman explica que objetivo da empresa é apoiar estratégias de inovação internas e externas - Divulgação

Buscar processos para mudar a cultura e inovar parece ser o novo mantra das empresas que já entenderam que não vão sobreviver sem se reinventar. Mas, quando o conceito precisa sair da teoria e ir para prática muitos empresários não têm ideia por onde começar. Inovar é abrir um hub de startups? É colher sugestões dos funcionários? Adotar um software hi-tech? Foi percebendo essa demanda de mercado que especialistas do setor se juntaram e criaram em Belo Horizonte a Neo Ventures, uma aceleradora corporativa que ajuda as empresas a inovarem. Com apenas um ano, a aceleradora já atende grandes corporações como ArcelorMittal, Andrade Gutierrez e Samarco.

O sócio da Neo Ventures, Vinícius Roman, explica que, embora a empresa seja uma “recém-nascida”, os especialistas que a criaram estão há 12 anos no mercado. Eles participaram de projetos importantes em Minas Gerais como o programa de aceleração de startups do governo estadual, Seed, o programa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Fiemg Lab, e o espaço de inovação da Nexa Resources, Mining Lab.

De acordo com ele, o objetivo da aceleradora é apoiar as empresas em estratégias de inovação internas e externas. “Dentro de inovação interna trabalhamos questões como estrutura de governança, intraempreendedorismo e cultura da inovação. Já na inovação externa desenvolvemos a interação da empresa com o ecossistema, seja a universidade, o polo de startups ou outros atores”, explica. Para Roman, empresas de diferentes tamanhos e segmentos já entenderam a necessidade de buscar ajuda para inovar e, por isso, a expectativa é de crescimento para a Neo Ventures.

“Até há algum tempo as empresas ainda viviam o momento de descoberta, de tentar entender o processo de inovação e se elas precisavam mesmo se movimentar. Agora, a chave virou. A dúvida do ‘se é necessário’ passou a ser ‘como vamos fazer isso’ e é aí que a gente entra”, comemora. Em 2018 a aceleradora fez parte de grande projetos como o Mining Hub, que é o hub de inovação de pelo menos 15 mineradoras do Brasil, Órbi Conecta, que é um espaço de inovação da Localiza, MRV e Banco Inter e o programa Startup DOM, da Faculdade Dom Helder. Para 2019 a expectativa do sócio é multiplicar por sete o número de clientes.

Mapa – Para conseguir essa expansão, a aceleradora lançou, há dois meses, o Neo Mapa da Inovação. A ferramenta está disponível gratuitamente no site da aceleradora e faz um “raio-x” dos processos de inovação nas empresas. Segundo Roman, a ferramenta foi construída a partir de um estudo realizado pela Neo e que considerou os principais pilares das empresas que inovam globalmente. “Basta que os gestores respondam às perguntas proposta pelo mapa e, ao fim, a ferramenta aponta alguns gaps de inovação e possíveis ações de melhoria”, explica. O sócio afirma que a ferramenta foi criada para auxiliar as empresas, mas ele acredita que o mapa pode ajudar a atrair novos clientes para a aceleradora.

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