CódigoKid está com 60 escolas em processo de inauguração no Brasil
9 de novembro de 2018 às 0h04
Criada há pouco mais de um ano, a CódigoKid é uma escola que se propõe a ensinar robótica e programação para crianças. O sucesso da empresa sediada em Campinas, no estado de São Paulo, já fez com que abrisse 30 unidades e tenha outras 60 em processo de inauguração. Em Minas Gerais, são quatro unidades: Uberaba (Triângulo), Sete Lagoas (Central), Muriaé e Juiz de Fora (Zona da Mata) e mais uma sendo inaugurada em Poços de Caldas (Sul de Minas) nos próximos dias.
De acordo com a idealizadora da CódigoKid, Raffaella Marchese, a ideia surgiu da sua paixão por tecnologia aliada a um estudo que apontou o setor educacional como uma oportunidade de mercado. “Existe um movimento em todo o mundo para o ensino de robótica e programação para as crianças. Isso ainda é novo no Brasil e percebemos uma oportunidade. Tivemos uma aceitação imediata do mercado. A meta é chegar ao total de 100 unidades até o fim do ano e faturar R$ 20 milhões em 2019”, afirma Raffaella Marchese.
Para a abertura de uma unidade padrão o investimento médio é de R$ 35 mil e o ponto de equilíbrio esperado para seis meses. A escola oferece cursos de programação, robótica, game, Youtube, edição de vídeo e imagem entre outros. As salas de aula são compostas por, no máximo, oito alunos. O ambiente é 100% digital para potencializar o aprendizado.
“Já temos unidades instaladas dentro de escolas tradicionais. Assim o investimento cai bastante, já que a estrutura civil está pronta. Outra opção é o franqueado manter a sua unidade com um professor e prestar serviços nas escolas. Ele pode ir aumentando a equipe de acordo com a demanda de trabalho ou abrir mais de uma unidade”, explica a criadora da CódigoKid.
Em cidades com até 250 mil habitantes a ideia é abrir uma unidade. E nas maiores atender a demanda. Centros regionais com força nos setores de educação e de empresas de base tecnológica, mesmo menores, podem ter um maior número de CódigoKids.
A internacionalização da marca também já está no radar da empreendedora, embora a ação seja esperada para longo prazo. Pedidos de países como Portugal e Angola já começaram a chegar. “Nosso maior sonho é dar acesso e popularizar o ensino de robótica e programação aqui no Brasil. Existem algumas iniciativas que ainda são muito caras para a maioria da população e queremos que isso se torne mais barato. Pra isso precisamos ter volume aqui.
O Brasil é muito grande e são enormes as possibilidades. Imaginávamos que nosso crescimento se daria a partir do Sudeste, mas já temos unidades em todas as regiões. Claro que não descarto a internacionalização, mas esse é um caminho que vamos percorrer com calma”, avalia a empresária.