Compras pela internet ganham espaço em BH

16 de abril de 2019 às 0h15

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Crédito: divulgação

Cada vez mais presente no dia a dia dos consumidores, os smartphones oferecem praticidade à vida de diversas maneiras, inclusive para fazer compras.

Uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) mostrou que sete em cada 10 consumidores (72,5%) já fizeram alguma compra por meio dos smartphones. Entre eles, a maior parte (43,6%) afirmou que já adquiriu produtos em sites ou aplicativos pelo celular de duas a 10 vezes; já 23% fez mais de 10 compras e 5,9% apenas uma.

A praticidade, a comodidade e o preço são as principais razões apresentadas pelos moradores da Capital para usarem esse meio para efetuar compras.

Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, o uso dos dispositivos móveis para o consumo é uma tendência para o comércio on-line.

“O número de smartphones vem crescendo a cada ano em nosso País e junto com esse aumento, os pacotes de dados móveis também estão mais acessíveis. Desta forma, é cada vez mais fácil para os consumidores realizarem compras pelo celular. Além disso, este tipo de operação já é muito segura”, explica o presidente da CDL/BH.

“Por isso os empresários do varejo precisam acompanhar essa tendência e oferecer a seus clientes uma experiência de compra que seja simples e ágil e que os cative, ampliando os canais de relacionamento e facilitando o acesso dos consumidores”, acrescenta.

Os belo-horizontinos que não utilizam smartphones para aquisição de produtos correspondem a 27,5% dos entrevistados. E os principais motivos apresentados por eles para a não utilização dessa forma de compra é a falta de segurança e a preferência pelo uso do computador.

Influência – As redes sociais também estão presentes no momento das compras. De acordo com o levantamento, 66,7% dos consumidores são influenciados sempre, quase sempre ou às vezes pelas redes sociais na hora de consumir e 33,3% raramente ou nunca.

E as redes sociais mais acessadas pelos belo-horizontinos são o Facebook (29,1%), o Instagram (24,1%) e o Youtube (18,5%). As demais opções citadas foram: Google + (9%); Twitter (5,5%); outras (4,2%); Pinterest (3,4%); Linkedin (2,5%) e Snapchat (1,3%). Os que afirmaram que não utilizam nenhuma somam 2,3%.

Os consumidores da Capital também usam as redes sociais e outros sites da internet para obter mais informações sobre os produtos que desejam adquirir.

Mais de 40% dos entrevistados (43,6%) afirmaram que participam de grupos on-line para buscar melhores oportunidades de compra e saber das novidades do mercado e promoções. “A internet criou essa facilidade para a troca de informações”, comenta o presidente da CDL/BH.

Critérios – Ainda sobre as pesquisas que os consumidores realizam na internet antes de consumir, mais de 60% dos entrevistados afirmaram que sempre ou quase sempre leem as avaliações disponíveis nos sites. Já 21,1% leem às vezes e 16,2% raramente ou nunca. E as justificativas apresentadas para esse hábito são que essas avaliações ajudam na verificação se o site é confiável e seguro, além de auxiliar na decisão de compra.

Quando perguntados sobre como preferem receber suas compras realizadas pelo e-commerce, a maioria dos consumidores (97,5%) respondeu que optam pelo correio/transportadora. Apenas 2,5% preferem retirar os produtos na loja.

A junção dos canais de venda também é uma realidade entre os entrevistados. De acordo com o levantamento, quase a metade dos consumidores (48,1%) tem o hábito de fazer pesquisas pela internet do produto desejado e efetuar a compra na loja física.

Em relação a frequência, 50% afirmaram que fazem esse tipo de comparação sempre ou quase sempre, 35,9% às vezes e 14,1% raramente. “Essa é a nova realidade do varejo. Os clientes estão cada vez mais bem informados e em busca de comodidade, por isso utilizam todos os canais de venda disponíveis, sempre em busca da melhor opção para a realização das compras”, justifica o presidente da CDL/BH.

Queixas – Com o aumento do número de consumidores adquirindo itens pela internet, também cresce a quantidade de problemas relacionados a essas compras. Ainda de acordo com a pesquisa, 67,6% dos entrevistados afirmaram que já tiveram algum contratempo com as compras feitas no comércio virtual. E o principal problema alegado pelos entrevistados foi o não cumprimento do prazo de entrega (43,9%), em seguida foi citado que o produto entregue tinha características diferentes do comprado (22,7%).

“A internet permite que o cliente tenha a sua disposição muitas opções para compra, mas o consumidor deve sempre ficar atento à reputação do site para garantir que ele não tenha problemas após realizar a compra”, comenta Silva. Os demais imprevistos apresentados foram: produto entregue com avarias (15,2%); produto não entregue (13,6%) e cancelamento da mercadoria pela empresa (4,5%).

Os consumidores também estão mais conscientes e compartilhando suas experiências de compras on-line. A maioria (80,3%) dos entrevistados afirmou que já realizou reclamações em sites em decorrência dos contratempos que teve com as compras on-line. E os canais utilizados para registrar os imprevistos foram o site da loja (62,5%), sites de reclamação (34,4%) e outros (3,1%).

E a maioria dos entrevistados também alegou que possui conhecimento do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor (CDC) (60,3%). Entre eles, 98,4% sabem sobre o prazo de sete dias para arrependimento das compras feitas no e-commerce.

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