Confiança da indústria volta a crescer em MG

19 de julho de 2019 às 0h04

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Crédito: David Alves/ Divulgação

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) aumentou 1 ponto entre junho (55,6 pontos) e julho (56,6 pontos), apontando confiança pelo 10º mês seguido. As informações forma divulgadas ontem pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

O crescimento ocorreu após quatro retrações mensais consecutivas do indicador, que acumulou queda de 7,9 pontos de março a junho. A melhora do resultado pode ser atribuída à redução das incertezas de aprovação da reforma da Previdência, que abre espaço para outras mudanças estruturais, necessárias ao desenvolvimento econômico.

O índice foi 9,5 pontos superior ao registrado em julho de 2018 (47,1 pontos) – quando ainda refletia os impactos da greve dos caminhoneiros ocorrida em maio daquele ano – e ficou 5,3 pontos acima da sua média histórica (51,3 pontos). O Icei nacional mostrou pequena elevação em julho (57,4 pontos), frente a junho (56,9 pontos), e foi o maior para o mês em oito anos.

O Icei é resultado da ponderação dos índices de condições atuais e de expectativas, que variam de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam percepção de situação atual melhor e expectativa positiva para os próximos seis meses, respectivamente.

Após quatro quedas sucessivas, o indicador de condições atuais cresceu 0,7 ponto frente a junho (45,7 pontos) e marcou 46,4 pontos em julho. O resultado foi decorrente da melhora nas percepções dos empresários quanto às economias brasileira e do Estado. O índice ficou 4,4 pontos acima do apurado em julho de 2018 (42,0 pontos) e foi o mais elevado para o mês desde 2010, quando registrou 57,1 pontos. Entretanto, o indicador ficou abaixo dos 50 pontos pelo quarto mês consecutivo, demonstrando que os industriais permanecem insatisfeitos com a situação atual dos negócios.

Expectativas – O índice de expectativas para os próximos seis meses aumentou 0,3 ponto entre junho (60,5 pontos) e julho (60,8 pontos) e apontou, pelo 12º mês seguido, empresários otimistas com o cenário futuro.

Houve melhora nas perspectivas dos industriais com relação às economias brasileira e mineira. O indicador ficou 11,2 pontos acima do observado em julho de 2018 (49,6 pontos) e foi o mais alto para o mês em oito anos. Vale ressaltar, contudo, que o índice acumulou recuo de 9,2 pontos nos sete primeiros meses do ano, após alcançar 70,0 pontos em dezembro de 2018. (Da Redação).

Otimismo segue em alta no País

Brasília – O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 0,5 ponto na comparação a junho e alcançou 57,4 pontos em julho. Foi o segundo aumento consecutivo do indicador, que está 2,9 pontos acima da média histórica de 54,5 pontos.

Os dados são da pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada ontem. Os indicadores do levantamento variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes.

De acordo com a pesquisa, o otimismo dos industriais aumentou como consequência da melhora das expectativas do setor em relação ao desempenho da economia e das empresas nos próximos seis meses. O índice de expectativas subiu de 61,7 pontos em junho para 62,1 pontos em julho.

“As expectativas em relação à economia brasileira aumentaram um ponto em relação a junho”, disse o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Segundo Flávio, “essa melhora pode estar ligada às perspectivas de aprovação da reforma da Previdência. O levantamento cobriu os primeiros dez dias de julho, quando a reforma estava sendo encaminhada para votação com perspectivas bastante positivas de aprovação”.

O texto-base da reforma da Previdência foi aprovado no último dia 10 e a pesquisa foi realizada entre 1º e 11 deste mês.

Quanto à percepção atual dos negócios e da economia, a pesquisa constatou uma piora. O indicador de condições atuais caiu de 47,6 pontos em junho para 47 pontos em julho e permanece abaixo dos 50 pontos, o que indica falta de confiança.

Na avaliação por tipo de empresa, o levantamento indica que a confiança é maior nas grandes empresas, segmento em que o Icei aumentou para 58,2 pontos este mês. Nas médias empresas, o índice também subiu e alcançou 57,5 pontos. Já nas pequenas indústrias, o Icei diminuiu 0,4 ponto em relação a junho e ficou em 55,4 pontos em julho.

Regiões – Por região, a pesquisa indicou que a confiança é maior entre os empresários do Centro-Oeste, onde o índice chegou a 59,6 pontos. No Nordeste, ele subiu 1,4 ponto em relação a junho e ficou em 58,2 pontos em julho. No Norte, o indicador deste mês foi de 57,7 pontos, no Sul, de 57,1 pontos, e, no Sudeste, de 56 pontos.

Para Castelo Branco, a informação sobre a confiança é importante, porque aponta a predisposição dos empresários para tomar riscos e tocar projetos de investimentos, de aumento da produção e contratação de trabalhadores.

“Um empresário confiante no desempenho da empresa e da economia está disposto a levar à frente seus projetos. Com baixa confiança, ele se torna uma pessoa mais conservadora, mais temerosa do futuro e, portanto, reduz os investimentos”, disse.

Esta edição do Icei ouviu 2.391 empresas. Dessas, 942 são pequenas, 904 são médias e 545 são de grande porte. (ABr)

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