Desembolsos do BDMG atingem R$ 1,280 bi em 2018

9 de março de 2019 às 0h05

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CREDITO: CHARLES SILVA DUARTE

Os desembolsos do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) somaram R$ 1,280 bilhão em 2018, representando aumento de 11,2% frente ao montante do ano anterior, que chegou a R$ 1,151 bilhão. Com o resultado, a instituição financeira acumulou R$ 5,9 bilhões em empréstimos entre 2015 e o ano passado, gerando um impacto na produção mineira de R$ 5,4 bilhões e cerca de 115 mil empregos estimulados.

As informações constam do Relatório de Gestão e Socioambiental divulgado na sexta-feira pelo banco. O documento apresenta um balanço da gestão nos últimos quatro anos, período em que Marco Aurélio Crocco esteve à frente da instituição como diretor-presidente.

A introdução do relatório diz que o BDMG buscava, até 2014, o aumento no volume de desembolsos e de número de clientes de forma ampla. Neste sentido, o ano de 2015 representou um marco de mudança para a instituição, uma vez que houve a retomada do papel como ator estratégico na promoção do desenvolvimento socioeconômico sustentável de Minas Gerais por meio de uma ação mais direcionada em áreas específicas.

“Em quatro anos, a administração adotou várias medidas com o objetivo de apoiar a diversificação produtiva, a geração de mais e melhores empregos e a garantia da qualidade de vida da população. Com esse propósito, foram definidos direcionadores de atuação de curto, médio e longo prazos nas áreas de sustentabilidade, inovação, desenvolvimento regional e social e agro”, diz o documento.

Os números funcionam como resultado das ações realizadas neste período. A começar pelos próprios desembolsos e investimentos realizados em cada uma das áreas de atuação do banco.

Para se ter uma ideia, entre 2015 e 2018, a atividade de comércio e serviços foi a que registrou maior participação, com R$ 2,517 bilhões (43%), seguida pela indústria de transformação, com R$ 2,018 bilhões (34%). Serviços industriais de utilidade pública, com R$ 700 milhões (12%) vieram logo em seguida, depois construção, com R$ 326 milhões (6%), agricultura, pecuária e silvicultura, com R$ 243 milhões (4%), indústria extrativa mineral e outros, com R$ 81 milhões (1%).

Já em relação aos R$ 1,28 bilhão desembolsados pelo BDMG somente no ano passado, a maior parte, ou o equivalente a R$ 576 milhões, foi para o grupo de comércio e serviços (45%). A indústria de transformação absorveu 33% ou R$ 422,4 milhões do volume total e serviços industriais de utilidade pública 11%, relativos a R$ 140,8 milhões dos desembolsos. Os demais setores, juntos, tomaram R$ 51,2 milhões em empréstimos do banco no decorrer do ano passado.

Porte – Além disso, avaliando o porte das empresas, R$ 614,4 milhões (48% do total) foram direcionados às grandes corporações. Já as médias empresas receberam o equivalente a 19%, totalizando R$ 243,2 milhões em investimentos.

As micro e pequenas empresas chegaram a R$ 294,4 milhões (23%) e os municípios/setor público absorveram R$ 128 milhões (10%).

Novo ciclo – Agora, o banco já projeta os pilares para o ciclo 2019-2023 como a atuação por programas, a diversificação de funding e a promoção da carteira de crédito. Haverá ainda novos projetos, que ampliam as possibilidades de ganhos de receita e uso de tecnologia para um BDMG mais digital e inovador.

“Com solidez, sustentabilidade financeira e ampliação da capacidade de concessão de crédito, o BDMG segue em frente, apoiando o sonho de quem acredita e investe em Minas Gerais”, conclui o relatório.

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