Estimativa da Felinju é negociar mais de R$ 20 mi

27 de abril de 2019 às 0h05

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A organização da Felinju 2019 tem a expectativa de um crescimento de 15%, em relação à edição de 2018 - Créditos: Viola Junior

A Felinju tem expectativa de um crescimento de 15%, em relação ao ano anterior, e espera atrair mais de 25 mil visitantes para conhecer de perto as novidades dos 80 expositores participantes. Nesta edição, o encontro escolheu o governador Romeu Zema como patrono e vai homenagear Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, personalidade do mundo do varejo.

Com o tema “Moda que (se) sustenta’ e a ‘Moda que (te) sustenta”, a feira promove o lançamento exclusivo das coleções Outono/Inverno de marcas de Juruaia, Andradas, Guaxupé, Uberaba, Muriaé, Betim, Nova Resende e Juiz de Fora. Em parceria com o Sebrae, é realizada a Rodada de Negócios, para captação de potenciais clientes, trazendo a possibilidade de produtos em pronta entrega com exclusividade em condições especiais.

Em 2018, a Felinju movimentou R$ 20 milhões em negócios e a expectativa nesta edição é superar este número.

“As empresas de Juruaia querem mostrar o potencial do negócio da lingerie como alternativa para driblar a crise”, comenta o presidente da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), José Antônio da Silva.

Paralelamente à feira, acontecerá o Festival Gastronômico Sabores de Juruaia, com bebidas e variedade de comidas típicas e shows regionais.

Protagonismo feminino – A cidade de Juruaia, considerada a capital da lingerie, detém o status de uma das maiores fabricantes do País. Em 1992, duas empresas deram início à produção de moda íntima no munícipio, mas acabaram fechando. No entanto, moradores da cidade enxergaram ali um negócio promissor e começaram a montar empresas, unindo qualidade, tendências alternativas e preço competitivos.

O desenvolvimento de Juruaia, que tem cerca de 10 mil habitantes, é um verdadeiro exemplo de empreendedorismo, já que, em 10 anos, a cidade conseguiu expandir sua economia, antes baseada na agropecuária, e se tornou um centro industrial de lingerie. A partir daí, as mulheres foram trocando as lavouras de café pelas máquinas de costura.

Em 1997, foi fundada a Aciju, que impulsionou a profissionalização das empresas ao oferecer cursos gratuitos para os funcionários dos associados, com o apoio do Sebrae. A entidade começou com 35 indústrias de moda íntima e hoje conta com 200 confecções na cidade, que juntas, vendem aproximadamente 1,5 milhão de peças por mês.

O polo de lingerie gera cerca de 5 mil empregos, ou seja, abrange quase 50% da população da cidade e ainda conta com mão de obra de cidades vizinhas. As empresas juruaienses vendem para todo o País e exportam para Alemanha, Japão, Bolívia, Estados Unidos, Irlanda, entre outros. As mulheres lideram o comando das empresas, à frente de 95% das confecções.

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