Fazenda Alegria abre loja com orgânicos, flores e kobe beef
29 de setembro de 2018 às 0h05
Levar produtos de alta qualidade e nobres da fazenda direto para o consumidor. Essa é a proposta da Fazenda Alegria, com sede em Funilândia, na região Central de Minas Gerais.
Especializada na produção de orgânicos, orquídeas e da raça bovina de origem japonesa, Wagyu, a fazenda vai inaugurar, no dia 2 de outubro, em Nova Lima, a primeira unidade comercial. Na loja, consumidores terão acesso a produtos da fazenda e a mais de 200 itens especiais e diferenciados produzidos, também, por micro e pequenos produtores de todo o País.
De acordo com a sócia-proprietária da Fazenda Alegria, Helena Neiva, o capricho e a qualidade são fatores cruciais e que direcionam a produção na Fazenda Alegria há mais de 30 anos. A paixão pelos produtos diferenciados e a busca constante pela qualidade são características da família e responsáveis pelo início da produção de orgânicos, de orquídeas e da criação do gado Wagyu.
Com a inauguração da Loja Fazenda Alegria, o objetivo é oferecer produtos nobres para os consumidores, que cada vez mais buscam por alimentos de alto padrão, qualidade diferenciada e saudáveis.
Um dos produtos mais nobres que será comercializado na loja é a carne do gado wagyu. De origem japonesa, a carne do wagyu, conhecida como kobe beef, é considerada a mais saborosa do mundo e o consumo é crescente por conta da qualidade, maciez e sabor. Os cortes têm grande valor agregado devido também ao alto grau de marmoreio. O quilo do contra filé e da picanha congelada, por exemplo, é vendido por cerca de R$ 300.
Helena explica que após anos investindo na criação de gado para a produção de leite, surgiu a ideia de investir em uma raça diferenciada e que fosse novidade no País. Depois de várias viagens e pesquisas, a raça escolhida foi a wagyu. O rebanho puro sangue wagyu da Fazenda Alegria é composto por 150 animais em diferentes idades. Por mês são abatidos três animais. A expectativa é ampliar o abate ao longo dos próximos anos para atender aos mercados interno e externo.
Os bovinos da raça se adaptaram bem ao clima do País. O rebanho é criado em pasto sombreado e preservando o bem-estar animal, o que é fundamental para a qualidade da terminação. O abate acontece quando os bovinos completam 24 meses, período necessário para a formação do marmoreio da carne. As expectativas em relação aos negócios são positivas.
“A demanda por produtos nobres, como a carne do wagyu, é crescente, principalmente, junto a uma parcela de consumidores que é absolutamente apaixonada por churrasco e que busca por produtos de altíssima qualidade e diferenciados. Quem conhece a carne wagyu se encanta. Vamos trabalhar conforme a demanda do consumidor, que poderá encontrar os cortes congelados, frescos, fracionados, inteiros ou fazer encomendas especiais” explicou.
Leia também:
Orquídeas são cultivadas há mais de 20 anos
Hortaliças – Os legumes e as hortaliças orgânicos, que são produzidos na Fazenda Alegria, também irão compor o portfólio da loja. De acordo com Helena, a produção orgânica na fazenda começou há nove anos e é crescente tanto em volume, quanto em variedade.
Hoje são cerca de 20 a 25 itens produzidos, entre frutos e frutas, legumes, temperos e folhosas. A produção orgânica também inclui itens tradicionais da gastronomia, como a taioba e o ora-pro-nóbis. A tendência é ampliar a variedade incluindo minifolhosas e produtos de outros países.
“Há cerca de nove anos, com nascimento do meu filho, decidimos investir no plantio orgânico. Nossa produção, a princípio, era voltada somente para a família, mas deu tão certo que resolvemos investir e ampliar. O mercado é promissor, a população está em busca de alimentos de qualidade e saudáveis, é um movimento que não tem volta”.
Além dos produtos alimentícios próprios, o portfólio da loja, no bairro Vila da Serra, contará com ainda com iguarias de todo o País e importadas. A prioridade será a oferta de produtos diferenciados, de alta qualidade e produzidos por pequenos e microprodutores de várias regiões, incluindo queijos, embutidos, doces, chocolates, entre outros. Também serão comercializados alimentos raros e oriundos de outros países, como Áustria, Índia, França, Itália, Espanha, México, Portugal, Turquia, entre outros.