Forno de Minas aposta no segmento de food service

21 de março de 2019 às 0h19

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Empresa está investindo R$ 50 milhões em obras de ampliação da área de produção e de armazenamento em Contagem. Créditos: DIVULGAÇÃO

A indústria de alimentos congelados Forno de Minas, com sede em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está investindo fortemente no setor de food service. Atualmente, o segmento representa 38% das operações da companhia, enquanto as vendas para o varejo chegam a 63%. A expectativa é que, em até cinco anos, os negócios estejam divididos meio a meio entre as duas categorias.

A informação é do diretor comercial, Vicente Camiloti. Para isso, além dos investimentos robustos em aumento da capacidade produtiva da planta em Contagem, a empresa está lançando e reformulando os produtos voltados para lanchonetes, padarias e cafeterias de todo Brasil.

“O braço de food service está crescendo vertiginosamente e se mantivermos esse ritmo nos próximos anos, em breve teremos 50% de representatividade para cada um dos segmentos. A área é de uma especificidade muito grande e requer treinamento, investimento em mão de obra e logística especiais, pois estamos lidando com o transformador de alimentos até chegar ao consumidor final”, explicou.

Inclusive, nesta semana, a empresa participa, pela primeira vez, da Super Rio Expofood, que acontece junto à 53ª edição da Convenção Abras, no Rio de Janeiro, até hoje. Na ocasião, a empresa faz o lançamento de produtos como os cookies congelados (únicos no segmento) nos sabores chocolate com gotas de chocolate e baunilha com gotas de chocolate e o palito 3 queijos – com os queijos parmesão, minas e provolone.

Além disso, apresenta também para as lanchonetes, cafeterias e padarias, mais algumas opções no mix de produtos, como o pão de queijo na versão recheada com requeijão, e o pão de batata pré-fermentado nos sabores peito de peru com queijo branco, frango com requeijão e requeijão.

A marca tem hoje cerca de 120 produtos em seu portfólio, dos quais cerca de 30 são voltados para o food service. Considerando todos os tipos e gramaturas as SKU’s, entre varejo e food service, as opções somam 250.
Entre os itens comercializados para o segmento, assim como no varejo, o pão de queijo é o carro-chefe das vendas. Já a presença ocorre em todo o Brasil, com destaque para os mercados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

“A internacionalização também faz parte deste processo de fortalecimento do food service em nossos negócios. Já chegamos ao Peru, na Colômbia e no Chile”, completou.

Em relação aos investimentos, ao todo estão sendo aportados R$ 50 milhões na adequação da fábrica, que inclui obras de ampliação das áreas de produção e de armazenamento de matérias primas. Estamos triplicando a capacidade das câmaras frigoríficas, saindo das atuais 1.200 posições de armazenamento para quase 4 mil”, detalhou.

As obras começaram no ano passado e devem ser concluídas no início do segundo semestre. Basicamente, as áreas atenderão a estocagem de lácteos, hoje principal matéria-prima da marca.

“Isso vai permitir não utilizarmos mais áreas de armazenamento terceirizadas. Este incremento possibilitará ainda o aumento da capacidade produtiva, visando o atendimento dos mercados interno e externo, de acordo com a demanda”, explicou.

Conforme Camiloti, atualmente, a empresa opera com 70% da capacidade da unidade de Contagem. Além desta unidade fabril, a Forno de Minas conta ainda as fábricas em Conceição do Pará (Centro-Oeste) e em Araxá (Alto Paranaíba), 14 filiais no Brasil e uma subsidiária nos Estados Unidos e produção mensal de 2.200 toneladas. Ao todo são mil funcionários.

Desempenho – De acordo com o executivo, apesar das recentes crises vividas pelo País, a Forno de Minas tem mantido bons resultados. A empresa encerrou 2018 com faturamento de R$ 380 milhões e a expectativa é chegar aos R$ 440 milhões neste exercício. Se confirmado, o montante representará crescimento de cerca de 15% em relação ao ano anterior.

“Diante as circunstâncias vividas no ano passado, consideramos um resultado satisfatório, dado a recuperação ainda lenta da economia e os impactos da greve dos caminhoneiros. Para este exercício, o otimismo é maior, mas ainda cauteloso”, finalizou.

  • A repórter viajou a convite da Abras.

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