Grupo gaúcho desativará barragem em Ouro Preto

22 de fevereiro de 2019 às 0h01

A Gerdau informou ontem que investirá R$ 300 milhões para desativação completa da barragem dos Alemães, em Ouro Preto (região Central), e implantação de solução de empilhamento a seco dos rejeitos da extração de minério de ferro. Os aportes irão também para a busca de outras tecnologias de segurança para a barragem.

“Estamos no momento de definição de tecnologia e equipamentos. Assim que essas questões forem definidas, vamos iniciar a solução de empilhamento a seco”, disse o presidente da companhia, Gustavo Werneck , acrescentando que a barragem está estável e segue normas estaduais e federais. A Gerdau tem duas barragens na região. A outra está desativada desde 2011, que, conforme o executivo, está totalmente seca.

Balanço – A Gerdau teve lucro líquido de R$ 389 milhões no quarto trimestre, impulsionado por preços maiores de aço que ajudaram a operação da companhia na América do Norte a ter o melhor desempenho operacional dos últimos dez anos. O resultado reverteu prejuízo de R$ 1,38 bilhão sofrido no ano anterior.

O grupo siderúrgico teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 18,9% na comparação com o quarto trimestre de 2017. A margem subiu de 12% para 12,9%.

A Gerdau reverteu seus resultados apesar de ter registrado queda de produção e nas vendas em volume no quarto trimestre. O volume de aço produzido recuou 18,4%, para 3,22 milhões de toneladas, e as vendas caíram 16,1%, para 3,17 milhões de toneladas.

A receita líquida cresceu 11%, para 10,9 bilhões, enquanto o custo de vendas subiu 9,3%, para R$ 9,6 bilhões, e as despesas gerais e administrativas tiveram redução de 5,1%.

A margem bruta da Gerdau passou de 10,6% para 12% no quarto trimestre do ano passado.

A companhia, que no ano passado concluiu processo de venda de ativos que consolidou a atuação do grupo nas Américas, fechou 2018 com dívida líquida de R$ 11,58 bilhões, ante R$ 13,1 bilhões no fim de 2017. A relação entre dívida líquida e Ebitda voltou a cair, encerrando o ano passado em 1,7 vez ante 2,2 vezes em setembro e 3 vezes no fim do ano anterior. Com informações da Reuters.

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