Nova fase de vacinação começa no dia 1º

26 de outubro de 2018 às 0h04

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Espera-se imunizar cerca de 170 milhões de animais no País | CFM/Divulgação

No próximo dia 1º de novembro, a maior parte dos estados brasileiros vai iniciar a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa. Dessa vez, serão imunizados os animais com até 24 meses. Apenas o Acre, Espírito Santo, Paraná e parte de Roraima (reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos) vacinarão todo o rebanho (jovens e adultos).

Na etapa de maio, foram vacinados 197,87 milhões de animais de um total previsto de 201,23 milhões de cabeças. A cobertura vacinal atingiu 98,33%. Atualmente, o rebanho brasileiro de bovinos e bubalinos é de 217.493.867. Os estados com maior número de animais são Mato Grosso, com 30 milhões de animais, seguido de Minas Gerais, com 23,3 milhões de cabeças. A cidade com maior rebanho é São Félix do Xingu, no Pará: 2,2 milhões de cabeças.

O diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, diz que, “até novembro de 2019, com a retirada gradual da vacinação, o ganho direto do criador poderá ser revertido na melhoria do rebanho e da propriedade, com investimentos em insumos e tecnologia que irão trazer maior produtividade”. O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa 2017-2026) dividiu o Brasil em cinco blocos de estados para a retirada completa da vacinação no País.

O Brasil é considerado livre da aftosa com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O estado de Santa Catarina, que não vacina o rebanho desde 2000, é reconhecido, desde 2007, como área livre da doença sem vacinação.

Economia – Conforme estimativas da Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, em 2018, deverão ser utilizadas 337.713.800 doses de vacinas; em 2019, serão 308.235.501; em 2020, 269.395.197; em 2021, 155.118.834. Com a redução do uso da vacina, a partir de 2019, a economia será de R$ 44 milhões; em 2020, de R$ 102 milhões; em 2021, de R$ 274 milhões e, em 2022, de R$ 506 milhões, alcançando quase R$ 1 bilhão, sem contabilizar os gastos com o manejo envolvido na vacinação (mão de obra, cadeia de frio, transporte e outros).

Mesmo com o Brasil começando a retirar a vacinação, assim como outros países da América do Sul, está sendo criado o Banco de Vacinas e Antígenos (Banvaco). Sob a coordenação do Centro Pan Americano de Febre Aftosa (Panaftosa), o Banvaco terá estoques estratégicos de vacinas, aos quais os países poderão recorrer em caso de eventuais emergências sanitárias. (Com informações do Mapa).

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