País abre as portas para Portugal e Israel
24 de abril de 2019 às 0h02
O programa Startup Indústria da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) se internacionalizou. A segunda edição da iniciativa, em andamento, está aproximando empresas e novos negócios do Brasil e de Portugal. Foram 499 startups interessadas em participar do programa. Deste total, 294 – sendo 11 portuguesas – estão aptas a participarem da próxima etapa do processo seletivo. A fase voltada para a adesão das indústrias terminou em janeiro e teve 51 empresas consideradas elegíveis.
Ao mesmo tempo, a ABDI já prepara o edital para a terceira edição do Startup Indústria, dessa vez, em conjunto com Israel, o segundo país mais inovador do mundo, como mostra o Relatório de Competitividade Global de 2016/2017 do Fórum Econômico Mundial. A proposta inicial da Agência indica que os projetos da terceira edição podem chegar a R$ 1 milhão.
Uma consulta pública realizada pela Agência mostrou que 76% dos entrevistados têm interesse em participar da iniciativa.
“Esse edital é resultado de uma missão recente que promovemos em Israel. Queremos conectar as empresas brasileiras com o ecossistema israelense, oportunizar diferentes formas de desenvolvimento de projetos inovadores, além de garantir a transferência de conhecimentos adquiridos em Israel para a cadeia produtiva e para as startups brasileiras. Portanto, o programa só tende a ser aprimorado a cada ano”, explica o presidente da ABDI, Guto Ferreira.
Um exemplo do sucesso do Startup Indústria foi a parceria entre a Nearbee, startup dona de um aplicativo de segurança e rede de apoio, que está trabalhando com a Ericsson, que é especializada em indústria de equipamentos de telecomunicações. A conexão é uma das 10 promovidas na primeira edição do programa. Para o sócio da Nearbee, Felipe Fontes, o programa da ABDI foi essencial para a solução ganhar escala.
“Enquanto buscávamos validar a demanda de nossas inovações, o programa trouxe demandas reais da indústria e nos ajudou a direcionar no que realmente tem negócio”, diz Fontes.