Reino Unido vai fomentar projetos em BH

25 de abril de 2019 às 0h17

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Acordo consolida parceria que vem sendo construída entre os governos há algum tempo - Créditos: PBH/ASSCOM

Belo Horizonte vai ganhar novos investimentos na área de cidades inteligentes, mobilidade, infraestrutura e tecnologia. O apoio virá do governo do Reino Unido, que assinou um acordo de cooperação com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para o fomento desses segmentos na cidade.

A parceria foi consolidada ontem, quando o prefeito, Alexandre Kalil, recebeu o embaixador do Reino Unido no Brasil, Vijay Rangarajan, na sede da prefeitura. O valor a ser investido na cidade ainda não está definido, mas faz parte do Prosperity Fund, fundo do governo britânico de 1,2 bilhão de Libras, destinado a melhorar a produtividade e as condições de vida em cidades pelo mundo.

O cônsul britânico Thomas Nemes explica que o acordo consolida uma parceria que vem sendo construída entre os governos há algum tempo. Ele lembra que o consulado foi instalado em Belo Horizonte de forma provisória, mas se tornou permanente em 2017 e já caminha para o seu quarto ano de funcionamento na cidade. “Isso mostra como Belo Horizonte e Minas Gerais são importantes para a nossa atividade no Brasil”, frisa.

Segundo ele, o governo do Reino Unido já apoia iniciativas na cidade, como o projeto Expresso Amazonas, que visa a trazer mais mobilidade para a avenida Amazonas, na região Central. Mas ele explica que, a partir desse acordo de cooperação, a cidade passa a receber investimentos do fundo britânico para que projetos com esse mesmo foco em mobilidade e cidades inteligentes, mas também infraestrutura, comércio e tecnologia, possam ser executados.

“Esse fundo é destinado a projetos que estejam em consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável, da ONU. Então estamos falando em reduzir emissões de gases poluentes, melhorar a qualidade de vida da população, tornar a cidade mais atrativa para os negócios. Em Belo Horizonte, o foco será, principalmente, na mobilidade e na implantação de tecnologia de smart city, que tem o potencial de levar a cidade a esses objetivos”, explica.

Segundo ele, o projeto está sendo desenhado junto à Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Também será realizada uma licitação para contratar uma organização para implementá-lo. O cônsul explica que poderá ser uma consultoria, um consórcio ou até uma organização não governamental. Após todas essas definições é que será fechado o custo do projeto e o investimento a ser dispensado pelo governo britânico.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Claudio Beato, comemora a assinatura do acordo e destaca que esse é apenas o primeiro passo para uma parceria duradoura entre os dois governos. Ele lembra que Belo Horizonte tem muito a oferecer, sendo sede de grandes universidades, de um polo de economia criativa e de centros de pesquisas importantes, como o do Google. Para além do tema cidades inteligentes, ele acredita que o apoio do governo britânico resultará em fomento de áreas como biotecnologia, big data e inteligência artificial.

“Há uma tendência no mundo para a abertura de dados nas cidades, de forma que haja mais transparência em processos administrativos, mas também para que se crie plataformas inteligentes para o uso da população. Acreditamos que essa parceria vai nos conduzir nesse sentido e que isso vai atrair ainda mais empresas para a cidade”, completa.

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