Preços de hortigranjeiros têm alta de 6% na Ceasa Minas

19 de outubro de 2018 às 0h05

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Limão Tahiti apresenta variação de até 369% entre estabelecimentos em BH/ Crédito: Charles Silva Duarte /Arquivo DC

A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) alcançou 165 mil toneladas em setembro, o que representou uma alta de 1,7% em relação a igual mês do ano passado e uma retração de 1,6% quando comparado com agosto. A movimentação financeira foi estimada em R$ 340 milhões, aumento de 2,6% frente aos R$ 331,38 milhões movimentados em agosto.

De acordo com os dados divulgados pela Ceasa Minas, o setor de hortigranjeiros foi responsável por 75% da oferta de produtos ao longo de setembro. Ao todo, a oferta alcançou 123 mil toneladas, aumento de 4,4% frente ao volume ofertado em setembro de 2017, que foi de 117,7 mil toneladas, e retração de 1,9% em relação a agosto. Os produtos ofertados na Ceasa Minas tiveram origem de 478 municípios brasileiros e de outros países, com destaque para Cristalina (Goiás), Jaíba, no Norte de Minas, Concha (São Paulo), e Carandaí, região Central de Minas Gerais.

No setor dos hortifrutigranjeiros, que inclui hortaliças, frutas e ovos, foi verificada alta de 6% no preço médio entre setembro e agosto, no atacado do entreposto de Contagem da Ceasa Minas, com o quilo negociado em média a R$ 1,75, frente aos R$ 1,66 verificados em agosto.

O aumento, segundo as informações da Ceasa Minas, pode ser visto como uma recuperação de preços, uma vez que vários produtos estavam com cotações muito baixas nos últimos meses.

No setor de hortigranjeiros, o grupo das hortaliças (legumes e verduras) apresentou oferta de 62,3 milhões de toneladas, respondendo por 38% da oferta total de produtos em setembro. O volume ficou 4,6% menor em relação a agosto e 5,8% maior na comparação com setembro de 2017.

Ainda em relação às hortaliças, a alta no preço médio foi de 2,9% quando comparado com agosto, influenciada principalmente pelas variações de preços verificadas na mandioquinha, com o quilo avaliado em R$ 2,83, valor 56,4% superior; seguido pelo chuchu, cujo valor por quilo subiu 50,7% alcançando R$ 1,13; pepino, com valorização de 48,1% e valor médio de R$ 1,91 por quilo; berinjela, com o quilo negociado a R$ 1,28, alta de 34,7%; repolho híbrido, que foi negociado a R$ 0,68, aumento de 25,9% e pimentão, com o quilo vendido a R$ 4,18, variação positiva de R$ 20,8%.

No período, alguns produtos apresentaram queda nos preços. Foram os casos do quiabo, cujo quilo foi negociado a R$ 2,39, queda de 20,9%; cebola, com retração de 18,7% e vendida a R$ 0,87 por quilo; alface, cujo preço caiu 11,6% e foi negociado a R$ 3,43; repolho roxo, com queda de 13,4% e milho verde, 6,9%.

Frutas – Em setembro, o volume ofertado de frutas apresentou leve alta de 0,8% em relação a setembro de 2017 e de 1,3% na comparação com agosto. Ao todo foram disponibilizadas 54,3 mil toneladas. Dentre os principais municípios que abasteceram a Ceasa Minas destaque para o Jaíba, Conchal e Matias Cardoso, no Norte de Minas.

No setor das frutas, o aumento do preço médio foi de 9,2%, com o quilo negociado a R$ 2,02. Uma das justificativas para a alta dos preços foi a demanda elevada, muito comum no mercado de frutas com a chegada do calor. No período, foram destaques das altas o limão tahiti (74,1%); mamão formosa (31,9%); tangerina ponkan (28,1%); banana- nanica (23,7%); melancia (23,7%); goiaba (16,3%) e laranja pera (5,2%).

Cereais – Ao longo de setembro, a oferta de cereais somou 4,15 mil toneladas, variação positiva de 4,3% frente a agosto e queda de 1,8% em relação a setembro do ano passado.
Em produtos diversos, que entram os industrializados, a oferta caiu 1,2% em comparação com agosto e 6% frente a setembro do ano anterior, com a disponibilização de 37,9 mil toneladas.

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