Prefeitos apresentam Vetor Norte a CEOs

30 de agosto de 2018 às 0h05

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Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, na região metropolitana, é um dos principais atrativos do Vetor Norte, que oferece inúmeras potencialidades CREDITO:ALISSON J. SILVA

Com a premissa de conectar empresários e investidores às potencialidades de investimentos e negócios na região no entorno do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, acontece hoje, no World Trade Center (WTC), em São Paulo, um encontro entre prefeitos de 12 municípios da região com 120 CEOs de grandes companhias nacionais e multinacionais, empresários e investidores.

Além de apresentar o Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o evento promovido pelo movimento Decole Minas, que envolve entidades, associações, poder público e iniciativa privada na discussão e fomento de ações para o desenvolvimento do Estado, pretende mostrar o potencial da região, os incentivos fiscais e a agilidade da logística do aeroporto para impulsionar e atrair novos negócios.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Lindolfo Paoliello, ressaltou que o intuito do evento é procurar investimentos na região de maneira solidária, com o trabalho conjunto dos prefeitos. Ele destacou ainda que o Vetor Norte é uma das poucas áreas da RMBH que dispõem de espaços para a indústria a preço atraente para o investidor, principalmente em um contexto no qual o espaço físico de Belo Horizonte está exaurido pelo contingente populacional e pelo adensamento imobiliário e industrial.

Segundo Paoliello, há uma tendência da RMBH, liderada pela Capital, de atuar no campo da inovação com sucesso. Nesse sentido, os municípios têm se preparado com alguns incentivos e investimentos na nova economia do conhecimento que se utiliza da tecnologia, inovação, inteligência artificial e tecnologia da informação (TI), somados ao diferencial do capital social da região.

“O adensamento na cidade empurra o desenvolvimento para a região metropolitana e para o Vetor Norte. Assim, é possível usufruir das opções de inovação de uma maneira mais confortável e apropriada, com áreas de menor preço e, sobretudo, com o capital social formado por forças locais capazes de proporcionar o desenvolvimento trabalhando em cooperação”, explicou.

Para o diretor executivo da Associação de Desenvolvedores do Vetor Norte (AV Norte), Astrid Dias, a divulgação das cidades e das empresas da região é uma oportunidade para iniciativas da indústria, comércio e prestação de serviços de São Paulo que queiram se estabelecer aproveitando o modal aéreo e seu valor agregado.

“É uma iniciativa única de levar a região para além das divisas de Minas Gerais em um momento considerado hostil tanto para o setor público quanto privado. A ideia é que, em caso de interesse de se estabelecer no entorno do aeroporto, nós possamos fazer a interface de uma maneira mais tranquila”, disse Dias.

Projeto Aerotrópole – Durante o evento, Lindolfo Paoliello vai convocar o próximo governo de Minas Gerais, a ser eleito em outubro deste ano, a incentivar a implementação da Aerotrópole da Região Metropolitana de Belo Horizonte, projeto que propõe uma nova centralidade, que tem o aeroporto internacional como o principal motor de sua dinâmica econômica.

Por ser um espaço planejado com padrões de mobilidade e acessibilidade, Paoliello avalia que a Aerotrópole deve propiciar o surgimento, de forma ordenada, de parques logísticos, industriais e residenciais, além de centros de distribuição e manufatura leve, complexos de Tecnologia da Informação, de comunicações, eletrônica e de biotecnologia, além de instalações médicas, campus de ensino superior com viés internacional, hotéis, centros de convenção, equipamentos de turismo, centros de varejo e atacado e de entretenimento.

“O aeroporto é atualmente o primeiro lugar no ranking da América do Sul em desenvolvimento de serviços prestados no seu campo de atuação e está preparado para investimentos de cerca de R$ 1 bilhão. No contexto da Região Metropolitana de Belo Horizonte, é peça chave para o fluxo dos produtos movimentados nas cadeias globais de suprimento e âncora do empreendimento em pauta”, ressaltou Paoliello.

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