Saúde para além do corpo físico é grande aposta

30 de abril de 2019 às 0h04

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Precisamos assegurar uma vida saudável, afirma Flam - Créditos: Rafael Motta / NITRO UNUMED_FOTO DIRETORIA Fotos da diretoria da UnimedBH na casa do cooperado da Unimed, na zona sul da capital. Foto: Rafael Motta / NITRO

Criada há 10 anos, a ONG humanitária Fraternidade Sem Fronteiras é um exemplo de organização que contribui para o cumprimento do ODS 3. A instituição nasceu com o objetivo de amparar crianças órfãs na África, mas sua missão foi ampliada e, hoje, abarca inúmeros projetos que dão suporte a crianças, jovens, idosos, refugiados de guerra e pessoas em situação de rua.

Em Belo Horizonte, cidade que está entre as que têm maior número de padrinhos do projeto, a primeira filial do Fraternidade Sem Fronteiras está sendo construída.

A médica voluntária e coordenadora local do projeto, Claudia Chiavegatto, explica que a capital mineira vai receber, inicialmente, dois projetos voltados para o tratamento de crianças com microcefalia e epidermólise bolhosa.

“Temos um grupo de trabalho em Belo Horizonte e, depois que a cidade recebeu o 3º encontro do Fraternidade Sem Fronteiras, decidimos trazer um braço do projeto. Já estamos cadastrando as crianças e organizando o local e os voluntários. Há muita demanda e tudo está correndo muito rápido”, relata.

A coordenadora frisa que o projeto vai exatamente na linha do ODS 3 não apenas porque promove a saúde para o corpo físico, mas também porque acolhe essas crianças que estão à margem da sociedade.

“Essas são doenças altamente estigmatizantes, então se tratam de crianças que já sofrem isolamento. Acredito que promover saúde vai muito além de tratar doenças, tem a ver com bem-estar psicológico e social também. Essas crianças precisam estar com a saúde física em dia, mas também devem estar inseridas na sociedade e se sentindo acolhidas”, destaca.

A médica explica que, embora as doenças não tenham cura, o projeto faz um trabalho de promoção de qualidade de vida.

“Temos casos emocionantes como o de uma criança que chegou ao projeto sem expectativa nem de sentar e, hoje, está caminhando”, diz.

Segundo ela, o trabalho é financiado 100% por voluntários. Profissionais de saúde fazem todo o trabalho de cuidado com os pacientes, mas também há pessoas que trabalham em outras áreas, como organização de eventos. O projeto também recebe doações mensais de padrinhos, que contribuem com R$ 50 mensais.

A mesma percepção de que saúde vai além do tratamento de doenças, levou a Unimed-BH a desenvolver uma série de ações para promover o bem-estar e a vida saudável. A empresa é signatária do Pacto Global da ONU desde 2012 e tem atrelado à sua estratégia de negócio o compromisso com o desenvolvimento sustentável e o respeito aos Direitos Humanos.

Impacto positivo – Segundo o diretor-presidente da Unimed-BH, Samuel Flam, a cooperativa entende que ser uma organização responsável implica na adoção de medidas que gerem impacto positivo na sociedade.

“Para a Unimed-BH, assegurar uma vida saudável aos clientes tem relação com o nosso negócio, que é a oferta de assistência médica de qualidade e com a nossa vocação para cuidar das pessoas também no âmbito da cultura, da atenção à saúde, do cuidado com os espaços públicos”, afirma.

Nesse sentido, a empresa desenvolve alguns projetos como o Circuito Unimed-BH Ativa, que incentiva a realização de caminhadas e corridas orientadas, aulas de alongamento e de Tai Chi Chuan. As atividades são abertas a toda a comunidade e acontecem na Praça Floriano Peixoto, na região Leste da Capital, e em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Pensando na ênfase do ODS 3, que ressalta a promoção de bem-estar “para todas as idades”, a Unimed-BH também desenvolve ações com grupos mais sensíveis e, muitas vezes, desprestigiados, como os idosos. A Cooperativa conta com 19 programas destinados à melhoria da qualidade de vida e à prevenção de doenças, que incluem grupos de apoio, como o da Cessação do Tabagismo e o de Perda de Peso.

Além disso, a empresa também desenvolve projetos no âmbito da cultura e lazer, entendendo que vida saudável também passa pelo bem-estar psíquico e social. Um exemplo são ações no Aglomerado Morro das Pedras e em comunidades da região Leste, que incluem cursos de balé, percussão, coral e dança de rua. Outro exemplo é o Programa Cultural Unimed-BH, que oferece programação gratuita ou a preços acessíveis de espetáculos, mostras e outras atividades culturais.

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