Articulação trissetorial para fortalecer as mulheres do Terceiro Setor

10 de setembro de 2021 às 18h44

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Crédito: Freepik

A primeira reunião de articulação para a construção do Manifesto “A Força das Mulheres no Terceiro Setor contou com a presença de lideranças dos três setores que prezam pela valorização e empoderamento feminino.

A igualdade de gênero – Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de número 5 (ODS 5 / ONU) norteia esta iniciativa coidealizada pela Fundamig e pela Conectidea.

Seguindo uma dinâmica participativa, com alianças estratégicas intersetoriais, o encontro contou com a presença de Aline Seoane Resende Paulino, Valda Maciel e Mariana Pimenta, do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais – CeMAIS; Tatiana Senra, representando o FDC – Centro Social Dom Serafim; da Solange Bottaro, vice-presidente do Instituto Ramacrisna; da Dra. Tatiana Pereira, promotora de Justiça e coordenadora do CAOTS / MPMG; da Marisa Seoane, chefe de gabinete da Procuradoria Geral do Município – PBH; e da Adriana Mulls, presidente do Diário do Comércio e idealizadora do Movimento Minas 2032; unidas na luta pela transformação social.

“A questão é que se a principal força de trabalho no Terceiro Setor é feminina, empoderar essas mulheres é empoderar o Terceiro Setor. Um Terceiro Setor profissionalizado, qualificado, bem remunerado, portanto fortalecido, poderá dialogar de igual para igual com os demais setores e essa participação da sociedade civil, ou seja, a chamada aliança trissetorial, é a única forma de avançarmos nas pautas do desenvolvimento sustentável. Resumindo, não haverá alcance das metas se a Educação, em todos os níveis, inclusive corporativa, não estiver acessível e não for inclusiva”, comentou Julia Caldas de Almeida, superintendente-executiva da Fundamig.

“Como resultado do primeiro encontro, ficou definido que a linha central para o Manifesto e o Guia de orientação para as Organizações da Sociedade Civil será a valorização e empoderamento das mulheres pela via do conhecimento, fomentando espaços de fala, liderança, formação e sensibilização.”, afirmou Fernanda Soares, fundadora e diretora da Conectidea – base criativa de transformação social.

“A explosão do Terceiro Setor veio na década de 90 e o que fez as pessoas ganharem valor foi a gestão, capacidade técnica. (…) É importante provocar a importância da formação para gerar valor e reconhecimento externo de doadores, financiadores. Sair da caridade pela caridade”, ressaltou Marisa Seoane.

A profissionalização e a gestão do Terceiro Setor são, ainda hoje, uma lacuna que precisa ser fortalecida. O Manifesto é uma oportunidade para focar neste ponto e as mulheres são pilares que precisam ser reconhecidos nesta construção.

O Manifesto será lançado no encerramento do 17º Encontro Nacional do Terceiro Setor (ENATS), que nesse ano terá como tema “Sociedade civil, governos e empresas: novos caminhos para não deixar ninguém para trás”. O evento acontecerá no formato virtual, entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro, com muitas novidades e garantindo a participação de palestrantes e público ampliado.

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