Combustíveis aumentam em BH e Procon-MG apura preços

Ajuste já estava previsto para acontecer em 1º de março, e no mesmo dia, foi confirmado por meio de Medida Provisória pelo governo federal

3 de março de 2023 às 19h29

img
Objetivo é identificar quem não repassou redução de preços | Crédito: Dione AS.

Em Belo Horizonte, os motoristas estão rodando muito para encontrar combustível barato. Na cidade, o álcool está R$ 0,98 mais caro. Já o litro da gasolina, aumentou até mais de R$ 1,00. A reportagem do DIÁRIO DO COMÉRCIO identificou que um dos postos de combustíveis do bairro Floresta, na zona Leste, o litro da gasolina está a R$ 5,44, e preço assim é quase um achado.

Essa caçada pelo litro de combustível mais barato teve início nesta semana, quando começou a valer a volta parcial dos impostos federais em cima do etanol e da gasolina. No entanto, essa subida de preços não é novidade. Afinal, já estava prevista para acontecer em 1º de março, e no mesmo dia, foi confirmada por meio de medida provisória pelo governo federal.

Apesar da Petrobrás ter reduzido o preço do etanol e da gasolina nas distribuidoras, a reoneração dos tributos federais acabou elevando o preço do produto. Ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), informou que diante da reoneração da gasolina e uma incidência menor dos tributos federais no etanol, a entidade vem alertando sobre a importância de os produtores fazerem o combustível de cana competitivo novamente na bomba.

“A realidade de hoje, no entanto, é diferente”, diz a nota. Segundo o Minaspetro, estão estimulando nos produtores a importância de todos os elos da cadeia se sensibilizarem com o momento de alta dos combustíveis. “Historicamente, o varejo tem mantido suas margens médias, entendendo agora a boa oportunidade de volume de vendas que pode acontecer com o etanol mais competitivo na bomba”, informa a nota.

Decisão federal pede que Procons investiguem preços abusivos

Nessa quinta-feira, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) deu cinco dias para que o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de cada estado informe a ocorrência de eventuais práticas abusivas sobre o preço dos combustíveis.

A reportagem procurou o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para saber se está em andamento alguma ação de fiscalização do Procon-MG com relação à prática dos postos. O órgão respondeu que está acompanhando a situação do mercado de combustíveis no Estado, e está recebendo denúncias de abusos de preços e dando o devido encaminhamento.

Tags:
Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

Siga-nos nas redes sociais

Comentários

    Receba novidades no seu e-mail

    Ao preencher e enviar o formulário, você concorda com a nossa Política de Privacidade e Termos de Uso.

    Facebook LinkedIn Twitter YouTube Instagram Telegram

    Siga-nos nas redes sociais

    Fique por dentro!
    Cadastre-se e receba os nossos principais conteúdos por e-mail