Déficit primário atinge R$ 15,3 bilhões

31 de dezembro de 2019 às 0h04

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Crédito: Adriano Machado/Reuters

Brasília – O setor público consolidado brasileiro registrou um déficit primário de R$ 15,312 bilhões em novembro, divulgou o Banco Central na segunda-feira (30), com o rombo acumulado em 12 meses alcançando 1,24% do Produto Interno Bruto (PIB).

Em novembro do ano passado, o déficit primário do setor público, que não considera as despesas e receitas com juros, foi de R$ 15,602 bilhões.

No acumulado deste ano, o déficit foi a R$ 48,359 bilhões, abaixo do rombo de R$ 67,125 bilhões no mesmo intervalo de 2018.

Em 12 meses até novembro, alcançou R$ 89,492 bilhões, equivalente a 1,24% do PIB. Para o ano, a meta é de um rombo primário de R$ 132 bilhões, sexto resultado consecutivo no vermelho.

Na semana passada, o Tesouro estimou que o déficit primário do setor público consolidado ficará entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões neste ano, beneficiado por recursos extraordinários com leilões de petróleo.

Em dezembro, o governo federal recebeu R$ 69,96 bilhões referentes ao pagamento do direito de exploração do excedente da cessão onerosa nos campos de Búzios e Itapu.

Considerando também as despesas com pagamento de juros, o País registrou um déficit de R$ 458,763 bilhões em 12 meses, equivalente a 6,36% do PIB. Apenas em novembro, o déficit nominal foi de R$ 53,157 bilhões.

Em novembro, a dívida bruta aumentou 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior, para 77,7% do PIB. Já a dívida líquida foi a 54,8% do PIB, com queda de 0,4 ponto, que refletiu o efeito da desvalorização cambial no mês sobre o valor em reais das reservas internacionais do País.

O governo central (governo federal, BC e Previdência) apresentou déficit de R$ 18,177 bilhões no mês passado, pior do que o rombo de R$ 17,073 bilhões de igual de 2018.

Enquanto isso, os governos regionais apresentaram superávit de R$ 2,903 bilhões em novembro, enquanto as empresas estatais registraram um resultado negativo de R$ 39 milhões.

Municípios – O Banco Central informou que, a partir de janeiro, as estatísticas do setor público passarão a incorporar dados de todos os municípios brasileiros. Até então, a cobertura era limitada aos dados dos principais municípios de cada Estado.

As séries do BC que incluem os dados municipais serão revisadas retroativamente a dezembro de 2007. (Reuters)

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