Demora em reformas pode afetar progresso

18 de agosto de 2018 às 0h00

Brasília – O Banco Central (BC) afirmou, na sexta-feira (17), em seu Boletim Regional, que “o nível de incerteza relativo ao ritmo de implementação de reformas e de ajustes na economia segue como principal fator de risco para o processo sustentado de crescimento”. A avaliação aparece em conclusão de capítulo em que o BC trata do desempenho da economia no País a partir de indicadores regionais. De acordo com o BC, “a economia brasileira, que segue operando com elevado grau de ociosidade, repercute a retomada da atividade nas diversas regiões, observando-se, entretanto, arrefecimento no ritmo de recuperação na margem”. A instituição pontuou ainda que, “no trimestre, a greve dos caminhoneiros trouxe impactos negativos sobre o desempenho do setor produtivo e sobre os preços ao consumidor, contaminando a avaliação dos indicadores”. O BC divulgou o Boletim Regional na cidade de Curitiba, Paraná. No documento, a análise da atividade nas regiões leva em conta os dados até maio deste ano. Na última quarta-feira (15), porém, o BC já havia divulgado seu Índice de Atividade (IBC-Br) de junho, que indicou recuperação firme da atividade após a greve dos caminhoneiros, que afetou a economia em especial no mês de maio. O IBC-Br de junho subiu 3,29% ante maio, na série ajustada. No segundo trimestre do ano, considerando todo o Brasil, houve recuo de 0,99% da atividade.

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