Diesel sobe 10% nos postos do Brasil na semana; gasolina avança 4%

Na semana passada, o diesel já havia avançado 8,3% ante a semana anterior

25 de agosto de 2023 às 19h45

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Crédito: Alisson J. Silva

Rio de Janeiro – O preço médio de diesel S-10, o mais comercializado do país, subiu 10% nesta semana nos postos do Brasil, enquanto a gasolina avançou 4%, mostraram dados da reguladora ANP nesta sexta-feira, após um aumento dos preços médios da Petrobras nas refinarias na semana passada.

O diesel S10 encerrou esta semana a 6,05 reais o litro na média nacional, ante os 5,50 reais na semana anterior. Foi a quarta semana consecutiva de alta do valor médio do combustível fóssil.

Na semana passada, o diesel já havia avançado 8,3% ante a semana anterior. Em duas semanas, o combustível subiu 19% nos postos, ainda abaixo da alta realizada pela Petrobras em suas refinarias.

O diesel comum, por sua vez, foi comercializado a 5,93 reais o litro nesta semana, alta de 10,2% ante 5,38 reais na semana passada, apontou a ANP.

Já a gasolina encerrou a semana a 5,88 reais o litro, ante 5,65 reais na semana passada. Foi a terceira alta consecutiva do combustível.

O etanol hidratado, concorrente direto da gasolina nas bombas, foi comercializado a 3,66 reais o litro nesta semana, alta de 1,4% versus 3,61 reais na semana anterior.

O movimento de alta nos combustíveis ocorre depois que a Petrobras, principal produtora de combustíveis do país, anunciou na semana passada um aumento de 16,3% nos preços médios da gasolina e de 25,8% nos do diesel vendidos a distribuidoras, depois de integrantes do setor protestarem que os valores estavam defasados em relação ao mercado internacional.

O reajuste da companhia veio depois de uma disparada recente dos preços do petróleo e de seus derivados no mercado global.

O repasse de reajustes da Petrobras aos consumidores finais nos postos não é imediato e depende de uma série de questões, como mistura de biocombustíveis, impostos e margens de distribuição e revenda.

O mercado sofre ainda influencia de outros agentes, pois conta com outras refinarias privadas e importa cerca de 25% do óleo diesel e 15% da gasolina, o que também interfere na precificação dos custos das distribuidoras aos postos.

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