Planos odontológicos apresentam forte alta

12 de janeiro de 2019 às 0h01

São Paulo – O total de beneficiários de planos de saúde exclusivamente odontológicos avançou 6,9% nos 12 meses encerrados em novembro de 2018, com 1,6 milhão de novos vínculos. Com isso, de acordo com a Nota de Acompanhamento dos Beneficiários (NAB) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), o segmento já conta com 24,2 milhões de beneficiários.

“O setor tem se beneficiado de custos mais acessíveis em relação aos planos médico-hospitalares e tem crescido constantemente. Um movimento que deve se manter ao longo de 2019”, avalia o superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro. “Além dos custos mais atraentes, o setor ainda assiste apenas pouco mais da metade das vidas dos planos médico-hospitalares, o que demonstra que o mercado está longe de alcançar seu potencial”, destaca.

Em números absolutos, a região Sudeste foi a que registrou o maior número de novos vínculos: 1 milhão ou 65,6% dos contratos firmados entre novembro de 2018 e o mesmo mês do ano anterior. Com alta de 7,7%, a região já conta com 14,2 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos. Apenas em São Paulo foram registrados 423,8 mil novos vínculos e, no Rio de Janeiro, mais 405,7mil.

Proporcionalmente, contudo, as regiões Centro-Oeste e Sul tiveram resultados ainda mais expressivos. Ambas cresceram 8,6% no período analisado. No Centro-Oeste foram firmados 120,7 mil novos vínculos, o que elevou o total de beneficiários desse tipo de plano para 1,5 milhão na região. Já no Sul, há 2,5 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, 199,8 mil a mais do que em novembro de 2017.

Enquanto os planos exclusivamente odontológicos apresentam ótimos resultados, os médico-hospitalares continuam estáveis, esperando uma retomada mais expressiva do emprego formal no País para ensaiar um avanço efetivo. Nos 12 meses encerrados em novembro de 2018, o setor teve ligeira variação positiva de 0,1%, com 49,3 mil novos vínculos. Carneiro lembra, contudo, que uma variação tão baixa pode ser revista para um número negativo quando a ANS revisar os dados do setor em alguns meses.

“Nessa frente, apesar de não registrarmos mais sucessivas quedas como aconteceu nos últimos anos, ainda não há o que comemorar”, afirma.

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