Potencial de consumo em Minas tende a aumentar 7% neste ano

25 de junho de 2019 às 0h19

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Crédito: Alisson J. Silva

O potencial de consumo dos mineiros deverá chegar a R$ 476 bilhões em 2019, valor 7% maior do que o apurado em 2018, quando chegou a R$ 444 bilhões. Somente em Belo Horizonte, o montante poderá chegar a R$ 82,9 bilhões neste exercício. Um ano antes havia sido de R$ 75,3 bilhões. Em ambos os casos, o incremento é justificado, principalmente, pelo aumento de domicílios da classe C.

A previsão, baseada no índice de inflação Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,89%, é do estudo IPC Maps 2019, especializado no cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais. No País, neste exercício, a economia terá potencial para movimentar cerca de R$ 4,7 trilhões, sendo responsável por 64,8% da somatória de bens e serviços deste ano.

De acordo com o responsável pelo IPC Maps, Marcos Pazzini, em âmbito nacional, embora com presença reduzida em quantidade de domicílios, a classe B continua puxando o cenário de consumo e representa 20,97% dos domicílios e encabeça o ranking com 38,41% (cerca de R$ 1,67 trilhão) dos recursos que serão gastos pelos brasileiros em 2019.

Além disso, cada vez mais próxima, a classe C aparece com 37,5% (cerca de R$ 1,63 trilhão) dos desembolsos, representando 48,08% das residências. “Já no caso de Minas Gerais e de Belo Horizonte, vemos o aumento do potencial de compra dos consumidores alavancado pelo aumento da classe C”, afirmou.

De acordo com o estudo, dos R$ 476 bilhões previstos para o Estado, R$ 189,4 bilhões ou 39,8% serão provenientes da classe C. Já na capital mineira, dos R$ 82,9 bilhões, a categoria será responsável por 32,4% ou R$ 26,8 bilhões no decorrer deste exercício.

Participação – Ainda conforme Pazzini, neste ano, o share de consumo no Estado chegou a R$ 10,17 a cada R$ 100 consumidos no País. Já em Belo Horizonte, o montante chegou a R$ 1,77 dos mesmos R$ 100. No ano passado participações foram de R$ 9,99 e R$ 1,69, respectivamente.

“Nossa estimava é de que o consumo das famílias cresça acima do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e que sua influência aumente ainda mais na somatória de bens e serviços do País, chegando próximo aos 65%”, estimou.

Hábitos – Em termos de hábitos de consumo, os maiores montantes em Minas Gerais deverão ocorrer em serviços para manutenção do lar (R$ 115 bilhões) – incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás –, seguido por outras despesas (R$ 84,9 bilhões) e alimentação no domicílio (R$ 49,9 bilhões).

Em Belo Horizonte, as categorias foram as mesmas: serviços para manutenção do lar (R$ 21 bilhões), outras despesas (R$ 18 bilhões) e alimentação no domicílio (R$ 8 bilhões).

“Com a crise, a economia retraiu e o consumo das famílias acompanhou. Agora, as pessoas já começam a retomar o patamar de consumo e o próprio governo também começou a adotar algumas medidas para incentivar, como liberação de recursos e facilitação de crédito”, comentou.

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