Spin ganha novo design para a linha 2019

13 de julho de 2018 às 0h00

A Chevrolet apresentou a linha 2019 do monovolume Spin. De acordo com a montadora, desde o seu lançamento em 2012, foram vendidas mais de 200 mil unidades. Esse número, bem como os que apresentaremos a seguir, se devem, em grande parte, ao alto volume de vendas do modelo para taxistas, graças ao generoso espaço interno. Afinal, devido ao design bastante controverso, não é um modelo que caiu muito no gosto do consumidor brasileiro. E agora, com as alterações feitas em seu desenho, a GM espera conquistar mais compradores. Outra forma de aumentar a participação do modelo no mercado nacional é a introdução da opção com sete lugares (terceira fileira de bancos), ideal para famílias numerosas, para a versão aventureira Activ. Em 2017, o Chevrolet Spin emplacou 24.713 unidades, ou seja, algo em torno de 2.059 unidades/mês. Esse número lhe rendeu a 28ª posição no ranking de vendas de automóveis no Brasil. Esse ano, de janeiro a junho, o monovolume teve 9.817 unidades comercializadas, ou cerca de 1.636 unidades/mês. Até junho, estava na 32ª posição do ranking. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O Spin 2019 já estreia esse mês nas concessionárias da marca e traz quatro opções de acabamento (LS, LT, LTZ e Activ) divididas em sete configurações, sendo duas inéditas: uma versão mais acessível com transmissão automática e uma aventureira com opção de sete lugares. Segunda fileira – A nova linha do modelo apresenta a segunda fileira de bancos corrediça, para todas as versões. Com isso, o proprietário pode optar por ganhar 6 cm para as pernas dos passageiros do banco traseiro ou, em caso de necessidade, 5 cm para bagagens e/ou compras. Essa fileira de bancos passa a contar, também, com inclinação para o encosto. De acordo com a GM, nas configurações de cinco lugares, o porta-malas de 710 litros pode chegar 756 litros com a segunda fileira de bancos toda avançada Como dissemos anteriormente, o Spin chega com importantes alterações no design. O modelo se destaca pelo desenho mais elegante e, ao mesmo tempo, esportivo. A melhora foi realmente grande tornando o modelo, até mesmo, atraente. O capô ganhou maior inclinação privilegiando, também, a aerodinâmica. Os faróis mais afilados contam com opção de luz de condução diurna em LED. Na traseira, agora traz um aerofólio esculpido na parte superior da tampa, que recebeu janela com contornos mais envolventes, nicho central para a fixação da placa e lanternas mais alongadas e bipartidas. Enquanto a versão Activ traz um visual aventureiro, a de luxo, LTZ, traz cromados na moldura da grade frontal, no inédito friso traseiro e nas rodas de 16 polegadas com acabamento exclusivo. São oito opções de cores para a carroceria: preto, branco, prata, cinza (duas tonalidades) e azul. São inéditas uma outra opção de azul, chamada pela montadora de Caribe, e amarelo. Elas são exclusivas das versões LTZ e Activ, respectivamente. Segurança – Para maior segurança foi acrescentado, à linha 2019, pontos de ancoragem para cadeirinhas infantis do tipo Isofix e Top Tether, além do quinto apoio de cabeça e cinto de segurança de três pontos no assento central. Porém, a GM derrapou feio ao não incluir, dentre os itens de segurança, controles de estabilidade e tração e airbags adicionais. Em qualquer versão o Spin conta, somente, com os dois dianteiros, obrigatórios por lei. Sendo um carro com vocação familiar, ou seja, muito utilizado para o transporte de crianças, por exemplo, deveria oferecer airbags laterais e do tipo cortina. Falha grave! Lanternas de neblina, ajuste de altura dos faróis e luzes indicadoras de direção lateral somam-se a lista de itens. Outra boa novidade é a opção da terceira fileira de bancos para a versão aventureira do Spin, denominada Activ7, em referência ao número máximo de ocupantes que o veículo pode transportar. Os dois assentos extras podem ser rebatidos para ampliar o volume de carga. Essa versão, aliás, passa a trazer o pneu estepe no assoalho em substituição ao posicionamento na tampa do porta-malas. QUADRO DE INSTRUMENTOS FOI MODIFICADO Os painéis e consoles, no interior, trazem maior refinamento e combinam diferentes texturas e cores, que se estendem ainda aos revestimentos dos assentos. O quadro de instrumentos, equipado com novo computador de bordo, é compartilhado com o Chevrolet Tracker. O velocímetro passa a ser analógico em substituição ao digital. O Spin oferece, de série, equipamentos como ar-condicionado, direção com assistência elétrica, transmissão de seis velocidades, além de travas e vidros elétricos com comando por controle remoto na chave. Retrovisor com ajuste elétrico e sensor de estacionamento são, agora, itens de série desde a versão LT, que ganha uma configuração com transmissão automática. As versões mais sofisticadas (LTZ e Activ) são equipadas com câmera de ré com linhas guias, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, ajuste de altura dos faróis, além de luz de posição em LED. Powertrain – Neste quesito, nenhuma novidade. O Spin continua a ser equipado com o motor 1.8 capaz de render até 106/111 cv e 16,8/17,7 kgfm de torque com gasolina e etanol, respectivamente. A transmissão tem duas opções: automática ou manual, sempre de seis marchas. A Chevrolet informou que o Spin Activ7 acelera de 0 a 100 km/h em até 11,3 segundos e, de 80 a 120 km/h, em até 9,7 segundos. O consumo informado pela montadora, na cidade, é de é de 10,3 km/l (gasolina) e 7,0 km/l (etanol). Já na estrada, é de 12,0 km/l (gasolina) e 8,3 km/l (etanol), de acordo com dados do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Contribui para esses números de consumo o sistema de grade ativa do radiador. Ele abre e fecha, automaticamente, a grade posterior frontal de acordo com as condições de velocidade do veículo e necessidade de refrigeração do motor. Quando fechada, há redução do arrasto do ar e melhora da aerodinâmica. Os números informados para a versão LTZ, manual, são os seguintes: 0 a 100 km/h em até 10,2 segundos e, de 80 a 120 km/h, em até 11,7 segundos. O consumo urbano é de 10,4 km/l (gasolina) e 7,8 km/l (etanol), enquanto o rodoviário é de 13,2 km/l (gasolina) e 9,0 km/l (etanol). É importante ressaltar que os testes do Inmetro são feitos em condições muito específicas, dificilmente encontradas em situações do dia a dia. Por esse motivo, entendemos que o consumo urbano apresentado, por exemplo, está muito longe da realidade encontrada nas nossas cidades. É muito difícil conceber que um veículo, com as proporções do Spin, equipado com um motor 1.8 que não agrega grandes soluções tecnológicas atuais, possa atingir médias de 10 km/l no conturbado trânsito das nossas maiores cidades quando abastecido com gasolina. Preços e versões: Spin LS (manual) – R$ 63,99 mil; Spin LT (manual) – R$ 68,89 mil; Spin LT (automático) – R$ 69,99 mil; Spin LTZ (manual, 7 lugares) – R$ 78,49 mil; Spin Activ (automático) – R$ 79,99 mil; Spin LTZ (automático, 7 lugares) – R$ 81,99 mil e Spin Activ7 (automático, 7 lugares) – R$ 83,49 mil.

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