Tiradentes terá empreendimento inédito em Minas Gerais

22 de agosto de 2018 às 0h08

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Crédito: Divulgação

Experiente em loteamentos e condomínios, a Panoramia Desenvolvimento Urbano, sediada no bairro Estoril (região Oeste) lança, em outubro, o primeiro multipropriedades de Minas Gerais. A região escolhida foi a cidade de Tiradentes, no Campo das Vertentes. O terreno de 300 mil metros quadrados junto à Serra São José, na antiga saída para a cidade de Bichinhos, dará abrigo a 78 casas, divididas em três tipologias de 100 metros quadrados e 80 metros quadrados, assinadas pelo arquiteto Gustavo Pena, batizado Parsons – Moradas de Montanha. Os investimentos somam R$ 40 milhões.

A tendência, já comum em outras localidades, especialmente em Caldas Novas (GO), permite que um imóvel tenha múltiplos donos que, por meio de uma associação, dividem e fazem a gestão do seu uso. Todos os titulares têm direitos idênticos de uso e gozo do imóvel. A categoria tem como vantagem a oferta de serviços de manutenção e locação que otimizam a utilização da residência; as despesas reduzidas porque são rateadas entre os proprietários e, principalmente a oportunidade de adquirir um imóvel de alto padrão pagando apenas uma fração, proporcional ao tempo de uso.

De acordo com o sócio da Panoramia, Andrey Luiz Cardoso, o investimento de R$ 40 milhões dará origem a um empreendimento que se diferencia por oferecer um espaço que prima pelo contato com a natureza intocada da região. “A maioria dos multipropriedades no Brasil são condomínios gigantescos, alguns com mais de mil unidades, em torno de um parque aquático. Aqui, além do número reduzido de casas, queremos privilegiar o contato com a cidade e a natureza exuberante da Serra de São José. Quem vai para Tiradentes quer curtir aquele ambiente único, cheio de história, arquitetura, gastronomia e muito charme. Essa é a nossa proposta”, explica Cardoso.

As obras devem começar em março e a expectativa é que as primeiras 12 casas, o clube e a portaria sejam entregues em 24 meses. O valor da fração para o uso de uma casa por 14 dias é de R$ 58 mil e de R$ 90 mil para o uso por 28 dias. Assim, cada casa será dividida em 13 frações, sendo sempre, uma delas reservada para a Panoramia.
Durante a obra, cerca de 50 empregos diretos devem ser gerados. “Um empreendimento como este ajuda a movimentar toda a economia da região desde a construção não só com os empregos gerados diretamente, mas também, com a compra de insumos e a própria frequência dos proprietários que vão frequentar e consumir na cidade”, pontua o sócio da Panoramia.

Mercado – De acordo com o estudo “Cenário do desenvolvimento de multipropriedades no Brasil 2018”, conduzido pela Caio Calfat Estate Consulting, o mercado de multipropriedades apresentou um crescimento de 48% no número de empreendimentos no comparativo 2017/2018. Atribui-se a esses dados o aumento do número de projetos em construção, que cresceu 73% e a adesão de empreendimentos prontos, que adotaram o sistema de fracionamento.

Outras regiões do Estado já estão nos planos da Panoramia, como a Serra da Mantiqueira (Sul de Minas), a Serra da Canastra (entre o Sul de Minas e o Alto Paranaíba) e a Serra do Caparaó (Zona da Mata). “Minas Gerais têm um grande potencial para o multipropriedades. O Estado é rico em recursos naturais, história, gastronomia e cultura, tudo que esse tipo de público deseja como segunda moradia. Em breve poderemos anunciar novos empreendimentos”, avalia o empresário.

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