Vendas do comércio da Capital têm aumento 1,49% em janeiro

14 de março de 2019 às 0h05

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O comércio varejista da capital mineira iniciou o ano com aumento nos níveis de comercialização. De acordo com o termômetro de vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), as vendas de janeiro foram 1,49% maiores que as registradas no mesmo mês do ano passado. A alta é reflexo da recuperação gradual da economia e de alguns indicadores macroeconômicos, como inflação e taxa de juros.

A explicação é do vice-presidente da entidade, Marco Antônio Gaspar, que chama atenção principalmente para o desempenho das vendas no primeiro mês deste exercício em relação a dezembro de 2018. Neste tipo de comparação houve incremento de 0,4%.

“Temos que comemorar, pois há muitos anos não registrávamos um resultado positivo neste tipo de confronto. E, apesar de dezembro ser uma base forte de comparação, por contar com Natal, os sinais de continuidade de melhora no cenário econômico possibilitaram um desempenho positivo do indicador”, ressaltou.

O vice-presidente da CDL-BH também chamou atenção para o fato de que no primeiro mês do ano existem as vendas de materiais escolares e as famosas liquidações – fatores que também contribuíram para o resultado positivo.

Quando considerado o confronto com igual mês do ano passado, o segmento que apresentou o melhor desempenho foi o de papelarias e livrarias, com crescimento de 2,49% nas vendas. Os demais segmentos tiveram as seguintes altas: vestuários e calçados (2,06%); supermercados (1,98%); artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (1,88%); drogarias e cosméticos (1,22%); móveis e eletrodomésticos (0,57%) e material elétrico e construção (0,31%).

Já o segmento de veículos e peças apresentou queda de 1,04%.
Na comparação mensal, o setor de papelaria e livraria também foi o que apresentou o maior crescimento (2,01%). Os demais setores que também tiveram crescimento nas vendas foram: supermercados (1,80%); artigos diversos (1,44%); vestuários e calçados (1,07%).

Já os que apresentaram queda foram móveis e eletrodomésticos (-1,45%); material elétrico e de construção (-0,74%); veículos e peças (-0,56%) e drogarias e cosméticos (-0,52%).

No acumulado dos últimos 12 meses, o varejo da capital mineira apresentou resultado positivo de 2,51%, refletindo o efeito positivo da melhora do ambiente macroeconômico do País e indicando que o setor está começando a se recuperar.

Expectativas – Assim, daqui para frente, conforme Gaspar, as expectativas são ainda mais positivas, principalmente quando levado em consideração o cenário de aprovação das reformas estruturais por parte do governo federal. A estimativa da CDL-BH, de acordo com ele, é que as vendas do varejo continuem registrando percentuais de crescimento, de maneira a encerrar o ano com alta de 3,5%.

“Caso a agenda se cumpra no prazo estabelecido, este desempenho poderá ser ainda melhor. A economia do País indica sinais consistentes de retomada de crescimento e os setores de comércio e serviços já começam a sentir os reflexos da melhora do cenário. As famílias estão aumentando o consumo e as empresas retomando os investimentos e este movimento pode melhorar ainda mais”, apostou.

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