Financiamento rural cresce 13% em Minas

2 de novembro de 2019 às 0h10

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Crédito: Divulgação

Os desembolsos do crédito rural para Minas Gerais apresentaram alta de 13% nos primeiros três meses da safra 2019/20, somando R$ 7,7 bilhões, ante R$ 6,82 bilhões registrados no mesmo período da safra 2018/19.

Com o aumento, o Estado recebeu 13% do valor do crédito liberado para o País, que foi de R$ 58,47 bilhões.

Dentre as linhas disponíveis no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) – que destinará R$ 225,59 bilhões para o financiamento das atividades agrícola e pecuária em todo País na safra 2019/20 -, o destaque, em Minas Gerais, vem sendo a de custeio, que já totalizou R$ 4,38 bilhões, aumento de 17% frente ao valor liberado em igual período da safra anterior.

De acordo com os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), dos R$ 7,7 bilhões destinados ao Estado, R$ 5,36 bilhões foram para a agricultura, volume de recursos 10% superior ao liberado entre julho e setembro de 2018. Para a pecuária, os desembolsos somaram R$ 2,34 bilhões, variação positiva de 21% frente aos R$ 1,94 bilhão liberados em igual período da safra 2018/2019.

Nos primeiros três meses da safra, foram aprovados 60,1 mil contratos no Estado, volume que ficou igual ao registrado anteriormente. Para a pecuária, foram aprovados 34.568 contratos, queda de 1%. Já na agricultura, houve um crescimento nas aprovações de 3%, somando 25.602 liberações.

Custeio – Para a linha de custeio em Minas Gerais foram aprovados 24.812 contratos, aumento de 3%. Para o custeio da agricultura, foram desembolsados R$ 3,75 bilhões, valor que ficou 4% maior que o registrado no mesmo período do ano-safra passado. O número de contratos liberados, 15.183, cresceu 9%.

Em setembro, o café foi a principal cultura que demandou crédito, R$ 763,53 milhões, seguido pela soja, R$ 188,47 milhões, milho, R$ 102,34 milhões, e cana-de-açúcar, R$ 53,40 milhões.

As liberações destinadas para o custeio da atividade pecuária somou R$ 1,16 bilhão, aumento de 4%. A aprovação de contratos caiu 6% e encerrou os primeiros três meses da safra em 9.629. O crédito para o custeio da produção de bovinos totalizou R$ 355,8 milhões, para a produção de suínos, R$ 24,2 milhões, e avicultura, R$ 9,13 milhões.

Os valores de crédito liberados para a linha de comercialização ficaram menores quando comparados com igual período do ano passado. De acordo com o levantamento, foram desembolsados R$ 1,55 bilhão para a modalidade, redução de 5% sobre os R$ 1,63 bilhão registrados em igual período de 2018. A aprovação de contratos da linha de comercialização caiu 29%, somando 1.026 liberações, ante 1.450.

Para a linha de comercialização da agricultura, foram liberados R$ 1,41 bilhão, queda de 13%, com a aprovação de 808 contratos, volume 36% menor. Já na pecuária, o crédito de comercialização cresceu 52%, com a aprovação de R$ 330 milhões. A aprovação de contratos chegou a 218, número 20% maior.

Investimentos – Na linha de investimentos houve crescimento de 15%, ampliando as liberações de recursos para R$ 1,55 bilhão, frente aos R$ 1,35 bilhão registrados na safra anterior. A aprovação de contratos ficou estável e somou 34.281.

Para a linha de investimentos na agricultura, os desembolsos chegaram a R$ 750 milhões, 4% inferior. Foram aprovados 9.590 contratos, queda de 1%. Para a pecuária, os recursos foram de R$ 810 milhões, alta de 40%. O número de contratos aprovados se manteve em 24.691.

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