Motor 1.4 turbo é o destaque da versão topo de linha Highline

15 de março de 2019 às 0h01

Os motores são turboalimentados, têm injeção direta de combustível, duplo comando de válvulas tracionado por correia dentada com variação da abertura, tanto na admissão como na exaustão.

O motor 200TSI é 1.0 turbo flex que rende 128/116 cv às 5.500 rpm com etanol e gasolina, respectivamente, e tem torque de 200 NM (20,4 kgfm) às 2.000 rpm com os dois combustíveis.

O motor 250TSI é 1.4 turbo flex que rende 150 cv às 4.500 rpm e tem torque de 250 NM (25,5 kgfm) às 1.500 rpm, números iguais com os dois combustíveis.

Ambos os câmbios têm 6 marchas. O manual tem embreagem monodisco a seco e o automático tem conversor de torque tradicional, com opção de trocas sequenciais na alavanca ou nas aletas atrás do volante.

Test-Drive – Apesar de curto, o circuito do teste-drive foi variado, descendo e subindo serras em estradas estreitas e sinuosas e também em estradas planas, largas e com velocidades de até 110 km/h. Percorremos as estradas entre as serras do Rola Moça e da Moeda (RMBH).

Andamos na versão Highline 250 TSI. Assim como outros modelos da marca que usam essa mesa plataforma, o T-Cross se destacou pela dirigibilidade. A direção é leve e, ao mesmo tempo, precisa. Qualidades que nem sempre andam juntas.

O isolamento acústico é muito bom, quase não se ouve o motor, pneus e o vento passando pela carroceria. Por falar em motor, este 1.4 turbo sobra para o modelo compacto. Acelera com bastante desenvoltura.

Segundo a montadora, de 0 a 100 km/h ele cumpre em 8,7 segundos e, entre 80 e 120km/h, ele retoma em 6,1s. Também divulgaram a eficiência em frenagem. Entre 100 e 0 km/h, ele desacelera em 37,8 metros.
Por ter um centro de gravidade mais alto, desvantagem de todos os SUVs, as suspensões são mais rígidas, mas não são desconfortáveis, ao menos sobre o asfalto. Não andamos na terra, pois não estava programado um trecho fora de estrada no percurso.

Pelas características do T-Cross, inclusive como ele é apresentado em fotos e vídeos pela Volkswagen, sua pegada deve ser mesmo urbana. Quando recebermos uma unidade para avaliação, reportaremos as impressões no uso off-road.

Dos cinco utilitários que a Volkswagen prometeu lançar até 2020, o T-Cross é o segundo e o mais importante. Ele terá a árdua missão de competir entre os modelos compactos, fatia mais disputada do mercado brasileiro de automóveis.

Segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entre os 50 carros mais emplacados este ano figuram 12 SUVs compactos e apenas um médio-compacto.

Os números dos principais compactos são os seguintes: Jeep Renegade (9.488), Honda HRV (7.923), Nissan Kicks (7.621) e Hyundai Creta (7.222). Pela pequena diferença de unidades emplacadas de cada modelo, e o número de concorrentes querendo abocanhar este bolo, tem-se a exata noção da responsabilidade depositada sobre o caçula da marca de origem alemã.

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