Academia Filarmônica faz recital gratuito na Sala Minas Gerais

30 de novembro de 2021 às 0h30

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Crédito: Lora Siberschneider

Nesta terça-feira (30), às 19h30, os alunos da Academia Filarmônica irão celebrar o primeiro semestre de aprendizado com um recital gratuito e com a presença de público na Sala Minas Gerais. No programa, cada aluno executará peças solo, trazendo uma boa oportunidade de se conhecer a sonoridade dos instrumentos de uma orquestra.

Participam do recital os músicos e musicistas da Academia: Ana Clara Dileta (violino), José Vitor Assis (trompete), Luís Umbelino (clarinete), Josafá Ferreira (viola), André Inácio (viola), Henrique Rocha (violino), Marcos Alves (marimba), Giovanni Martins (oboé), Wesley Procópio (trombone), Ana Luíza Cicarini (harpa), Marcos Fernandes (flauta), Juliana Santos (fagote), Weverton Santos (trompa), Andre Freire (violoncelo) e Filipe Costa (contrabaixo).

O acompanhamento ao piano será feito pela pianista convidada Thelma Lander e pelo pianista e coordenador de projetos educacionais da Filarmônica de Minas Gerais, Marcelo Corrêa.

A primeira parte do recital será preludiada por um estudo em forma de tango do compositor argentino Astor Piazzolla. Em seguida, duas obras raras executadas pelo trompete e pelo clarinete misturam tons meditativos e virtuosísticos: “Légende”, de George Enescu, e “Introdução e Rondó”, de Charles-Marie Widor. O barroco alemão será abordado em três versões: um concerto para viola, de Georg Philipp Telemann, um solo de violino e uma transcrição para marimba, ambos de Johann Sebastian Bach. O romantismo alemão, por sua vez, será representado pelo intimismo do oboé de Robert Schumann e pela bravura do trombone de Ferdinand David.

A segunda parte trará obras raras do período romântico francês ambientado pela harpa, na obra de Jean-François Naderman, pela flauta, na peça de Paul Jeanjean, e pelo fagote, na obra de Camille Saint-Saëns. Em seguida, obras solo dos compositores brasileiros Osvaldo Lacerda e Claudio Santoro para trompa e violoncelo. O recital será encerrado com um tour de force para contrabaixo escrito pelo compositor e regente russo Serge Koussevitzky.

O concerto é gratuito e com presença de público na Sala Minas Gerais. Os ingressos são distribuídos pela internet, no site da Filarmônica, e na bilheteria da Sala Minas Gerais, limitados a dois ingressos por pessoa.

Ocupação total – A partir de dezembro, a Sala Minas Gerais volta a trabalhar com a ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares, como está autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Para o diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, maestro Fabio Mechetti, “os primeiros meses de atividade da Academia Filarmônica revelaram o talento desses jovens músicos mineiros e corresponderam às expectativas iniciais que tínhamos sobre a validade e importância dessa iniciativa da Filarmônica. Esperamos que, neste primeiro recital, possamos compartilhar com o público em geral a qualidade desses jovens e o otimismo que devemos ter com o seu futuro”, ressalta Mechetti.

A Academia Filarmônica integra o Programa Vale Música, em que a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Cultural Vale, atua na formação qualificada de jovens músicos, abrindo oportunidades para que estejam preparados para ingressar em grandes orquestras.

Um sonho que vem desde a fundação da Filarmônica de Minas Gerais é a criação da sua Academia de Música, destinada à formação específica de instrumentistas para a atuação profissional em orquestras. Para o maestro Fabio Mechetti, idealizador de mais essa iniciativa, destinada a profissionais de 15 a 30 anos, “entre a formação individual, ou mesmo universitária, desses músicos, há grande lacuna no que se refere à formação direcionada ao exercício competente da função de um músico profissional sinfônico”.

Segundo Mechetti, a Filarmônica de Minas Gerais teve a “oportunidade histórica” de ser uma das poucas orquestras mundiais construídas praticamente do zero. “Em função disso, foi necessário, especialmente em 2008 e 2009 – primeiros anos da orquestra -, realizar audições para preenchimento de mais de cinquenta vagas de músicos profissionais. Naquele processo, constatamos o imenso talento dos jovens músicos brasileiros, mas, também, o despreparo técnico de muitos deles para o trabalho em orquestra. A Osesp também constatou isso em sua reestruturação, há duas décadas. O processo de formação da Filarmônica de Minas Gerais só veio confirmar essa questão”.

Lançada em 2021, a Academia Filarmônica integra a plataforma educacional do Instituto Cultural Filarmônica e possibilita o aprimoramento técnico-musical de músicos de elevado potencial artístico, residentes em Minas Gerais, por meio do ensino de excelência, com vistas à prática sinfônica.

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