O aclamado cantor e compositor Caetano Veloso está em Belo Horizonte para fazer o lançamento do seu mais novo projeto, “Meu Coco”. O primeiro show já foi realizado na sexta-feira (1º), mas o artista baiano se apresenta ainda neste sábado (2) às 21 horas, com ingressos já esgotados, e no domingo (3), às 20 horas, a última sessão extra da turnê inédita, no Grande Teatro do Palácio das Artes.
O show de domingo é a última chance de o público conferir a nova turnê inédita de Caetano Veloso. Os últimos ingressos para a última sessão extra do show do Caetano Veloso estão disponíveis no site eventim e na bilheteria do Teatro do Palácio das Artes, a partir de R$ 160,00.
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Depois do sucesso pela Europa, Caetano escolheu a capital mineira para a estreia da turnê do recém-lançado disco “Meu Coco”, que já é sucesso de público, com três datas, e seguirá por outras capitais do Brasil.
“Fazer show como parte da divulgação de um LP novo é um hábito velho, do tempo dos discos físicos. O show Meu Coco, que começa turnê nacional em BH, refere-se a esse costume. Mas não é a mesma coisa. Dos que fiz ao longo da carreira, Prenda Minha foi o mais radical em não conter uma só canção do álbum Livro – e ele saiu do show Livro Vivo, que mantinha muito do repertório do disco. Acho que só Arnaldo Antunes faz shows com o mesmo setlist do disco correspondente. No show Meu Coco procuro juntar peças marcantes do álbum com obras que registrem momentos históricos do meu trabalho. Mas com o caráter de roteiro quase cinematográfico que nunca me abandona quando projeto um espetáculo”, afirma Caetano.
“Penso na sequência de canções como quem está diante de uma moviola – ou de um aplicativo de “edição”, que é como se chama hoje a montagem. Tenho alma de cineasta, embora não tenha vocação física para a vida de um. Assim, a distribuição de canções novas e canções conhecidas não tem a mera função de agradar aos espectadores que queiram ouvir ao vivo o que aprenderam no novo álbum e aos que busquem reouvir coisas minhas já consagradas. O critério vai muito além disso. A presença de algo antigo mas quase desconhecido – como a de umas e não outras faixas do disco Meu Coco – ilumina o que quer dizer a eventual aproximação de um surrado sucesso óbvio com uma igualmente obvia canção marcante do álbum novo”, ressalta o músico.
“O fato de ter comigo, no estúdio de ensaio e no palco, músicos extraordinariamente dotados me deslumbra e intimida. De Lucas Nunes, um dos prodígios da Dônica e do Bala Desejo, que produziu o álbum Meu Coco comigo, a Kainã do Jeje; de Pretinho da Serrinha a Rodrigo Tavares; de Alberto Continentino a Tiaguinho (também) da Serrinha – é todo um grupo de supermúsicos. Lucas e Pretinho pré-planejaram comigo como andariam os arranjos e eu passei quase todo o tempo dos ensaios seguindo as sugestões que vinham deles. Devo confessar que me sinto deslumbrado e intimidado pela musicalidade deles”, descreve Caetano.