Chiquinha Gonzaga ganha homenagem

20 de fevereiro de 2021 às 0h15

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Crédito: Divulgação

Em homenagem à compositora Chiquinha Gonzaga, que morreu em fevereiro de 1935, e ao mês em que tradicionalmente ocorrem as festividades carnavalescas, a Casa Fiat de Cultura realiza o “Encontros com o Patrimônio: Chiquinha Gonzaga: memórias de eternos carnavais”.

O evento será realizado neste domingo (21), às 11 horas, ao vivo, em transmissão on-line, com a educadora e historiadora da Casa Fiat de Cultura, Ana Carolina Ministério, e o pesquisador e flautista da Orquestra 415 de Música Antiga, André Salles-Coelho.

Além do bate-papo com Ana Carolina Ministério, Salles-Coelho tocará duas músicas de Chiquinha Gonzaga, na flauta, acompanhado da violonista Tauini Mauê. Para participar, é necessário retirar ingressos na Sympla, gratuitamente.

Maestrina, compositora e instrumentista, Chiquinha Gonzaga é conhecida por seu espírito pioneiro. Ela foi uma das principais responsáveis por transformar a produção musical brasileira, que passou a ter expressões muito próprias, dando origem ao que hoje conhecemos como Música Popular Brasileira (MPB). Além disso, revelou-se figura importante na emancipação das mulheres na virada do século XIX para o XX. Chiquinha Gonzaga também foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. E era tida como transgressora, justamente, por tocar em público.

Parte dessa trajetória, das histórias pessoais aos feitos artísticos, será contada pela educadora Ana Carolina Ministério, sempre com a devida contextualização na cidade do Rio de Janeiro. “A história de Chiquinha Gonzaga é um aspecto de nossa cultura que deve ser sempre lembrado. A partir dela, conseguimos diferenciar a música feita no Brasil daquela vinda da Europa, com destaque para o choro, as músicas de Carnaval e as marchas”, explica.

O convidado André Salles-Coelho mostrará os princípios do choro e as contribuições de Chiquinha Gonzaga para tal expressão artística, que, hoje, são importantes referências para o trabalho desenvolvido pelo músico. “Chiquinha teve importância fundamental para a música brasileira, e ajudou a firmar vários gêneros musicais. Tenho um grupo de choro há mais de dez anos, e sua obra sempre está em nosso repertório”, ressalta.

André Salles-Coelho é flautista, compositor, fotógrafo, escritor e professor. Formado em comunicação social, com habilitação em jornalismo, pela PUC Minas, é mestre em arte e tecnologia da imagem pela Escola de Belas Artes da UFMG. Também estudou na Escola de Música da UFMG. Pela editora Dimensão, publicou o livro “O menino lê’.

O “Encontros com Patrimônio Chiquinha Gonzaga: memórias de eternos carnavais” é realizado pela Casa Fiat de Cultura, com apoio do Ministério do Turismo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Patrocínio da Stellantis e do Banco Safra, copatrocínio da Expresso Nepomuceno, da Sada e do Banco Fidis. O evento tem apoio institucional do Circuito Liberdade, do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), do governo de Minas e do governo federal, além do apoio cultural do Programa Amigos da Casa, da Brose do Brasil e da Brembo.

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