Erasmo Carlos faz show no Palácio das Artes

26 de maio de 2022 às 0h30

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Crédito: Marcelo Curia

Erasmo Carlos sempre foi um artista do futuro. Ou melhor, um artista que une presente, passado e futuro num tempo próprio, repleto de rock´n´roll e poesia, numa viagem da qual, há 60 anos, ele nos convida a participar.

Erasmo nos leva nessa viagem através de suas composições solo ou em parcerias históricas e novas, de suas versões para composições de artistas que admira, de seu jeito de tocar e cantar seu rock´n´roll ou seu romantismo, no protagonismo no samba-rock brasileiro, ou durante a explosão das novas informações e liberdades das décadas de 1970 e 80.

É assim desde os anos 1960, quando foi um dos criadores da Jovem Guarda, movimento cultural que mudou o comportamento dos jovens na época e introduziu o rock no Brasil.  

Passando por todas estas revoluções musicais e sociais, o Tremendão chega pleno aos 80 anos. Pisando firme nos palcos, feliz, ele se prepara para arrombar a festa novamente com sua nova turnê, “O Futuro pertence à…Jovem Guarda”. Erasmo faz show no próximo domingo, às 20 horas, no Palácio das Artes (avenida. Afonso Pena, 1.537, Centro). Os ingressos estão à venda em www.eventim.com.br.

No show, que já passou pelo Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, Erasmo põe a plateia para cantar e dançar com sua alquimia única dos tempos e nos brinda, com sua superbanda, com a recriação de hits marcantes e baladas inesquecíveis da Jovem Guarda, resgatando a pressão, a atitude, a força, o olhar amoroso, a alegria e o otimismo da criação de um mundo novo, fundamentais tanto naquela época como agora, neste futuro que já está aí.

No show “O Futuro pertence à… Jovem Guarda”, Erasmo apresenta músicas que se tornaram parte da história cultural brasileira – e da vida de todos nós -, além de algumas surpresas. Afinal, Erasmo nos palcos cantando “Gatinha Manhosa” o Brasil já viu. Cantando “Festa de Arromba”, também. Mas cantando “Meu carro é vermelho, não uso espelho pra me pentear”, de Eduardo Araújo, isso não foi visto. “Estou guardando o que há de bom, em mim” sucesso da dupla os Vips, também não.

Acompanhado por sua banda, com o Maestro José Lourenço nos teclados, Luiz Lopes no violão, guitarra e vocal, Pedro Dias no baixo e vocal, Billy Brandão na guitarra e Rike Frainer na bateria, Erasmo apresenta um show histórico, mostrando para o Brasil onde começou este tal de rock´n roll por aqui.

Álbum

Além da turnê, o projeto também ganhou formato em álbum homônimo, lançado dia 4 de fevereiro. Erasmo Carlos entrou em estúdio em setembro do ano passado, retomando a parceria com o produtor Pupillo e com direção artística de Marcus Preto para dar vida ao projeto de rock contemporâneo. No repertório, releituras de músicas que foram sucessos com gigantes da época: Golden Boys, Vips, Renato e seus Blue Caps, Eduardo Araújo, Roberto Carlos entre outros. O cantor finalizou o álbum “O Futuro Pertence À… Jovem Guarda” em novembro de 2021 e logo caiu na estrada para apresentar o novo trabalho ao público em uma turnê nacional com sucesso de público passando por Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Única canção escrita pelos parceiros Roberto e Erasmo Carlos do álbum, “A Volta”, ganha a companhia de mais sete faixas inéditas que receberam novos arranjos musicais para este projeto: “Nasci para Chorar” versão brasileira de “(I Was) Born to Cry” (Dion DiMucci) escrita por Erasmo em 1964, “Ritmo da Chuva” (Demétrius), versão brasileira de “Rhythm of the Rain” (John Claude Gummoe), “Alguém na Multidão” (Rossini Pinto), “O Tijolinho” (Wagner Benatti), “Esqueça” (Roberto Corte Real), versão brasileira de “Forget Him” (Mark Anthony), “Devolva-me” (Lilian Knapp/Renato Barros) e “O Bom” (Eduardo Araújo/Carlos Imperial).

Artista em permanente ebulição, efervescente, inspirado, há 60 anos o Tremendão vem embalando gerações com suas canções. São mais de 500 composições que refletem, da ingenuidade da Jovem Guarda e sua doce proposta de mudanças comportamentais, à maturidade dos dias atuais, alçando Erasmo ao posto de Gigante Gentil da música brasileira (título reafirmado com o Grammy Latino 2014 de Melhor Álbum de Rock por “Gigante Gentil” e com sua escolha como Homem do Ano na Música da Revista GQ). Em 2018, Erasmo foi homenageado com o Grammy Lifetime Achievement (Prêmio à Excelência Musical), concedido pela Academia Latina de Gravação e, em 2019, foi lançado o filme baseado em seu livro autobiográfico, “Minha Fama de Mau”.

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