Filarmônica de Minas Gerais iniciará a temporada de 2020 em fevereiro

5 de novembro de 2019 às 0h03

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Crédito: Rafael L G Motta

A abertura da nova temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais será realizada nos dias 13 e 14 de fevereiro de 2020, com a Sinfonia nº 2 em dó menor, “Ressurreição”, de Mahler, obra que inaugurou a Sala Minas Gerais em 2015. Com regência do maestro Fabio Mechetti, dividem o palco com a Orquestra a soprano Camila Titinger, a mezzo-soprano Luisa Francesconi, o Coro da Osesp, sob regência de William Coelho, e o Coral Lírico de Minas Gerais, sob regência de Lara Tanaka.

Para o maestro Fabio Mechetti, “a Sala Minas Gerais foi a coroação de um projeto sinfônico ímpar. Em poucos lugares do mundo houve a oportunidade de se construir uma orquestra e uma sala de excelência. Belo Horizonte junta-se a poucas cidades internacionais que possuem dois patrimônios assim. Hoje, a cidade e o estado participam de um circuito cultural invejável, podendo atrair não só novos amantes da música erudita, mas também ser um polo de irradiação econômica que estimula, além da cultura, a educação, o turismo e a vida financeira local”.

Do ponto de vista acústico, Mechetti lembra que a Sala Minas Gerais, como um espaço dedicado à música sinfônica, “é considerada por muitos como a melhor sala de concertos do Brasil e da América Latina. A essa importante qualidade técnica une-se a sua arquitetura, que permite ao público aproveitar cada som nela revelado e abraçar a orquestra”.

Na história da música erudita, toda grande orquestra tem sua sala de concertos. O diretor artístico explica que, “juntas, orquestra e sala criam suas próprias sonoridades e fazem com que a música ali produzida sirva como agente de transformação civilizatória da sociedade. Acredito que tanto a Filarmônica quanto a Sala Minas Gerais vêm cumprindo essa missão com louvor”, conclui o maestro.

Beethoven – O grande destaque de 2020 é Beethoven. Comemorar os 250 anos de nascimento de Ludwig van Beethoven é ter um ano inteiro para viver a intensidade da sua criação – uma mente revolucionária e um espírito inquieto que deram à música seu lugar de renovação. Sinfonias, aberturas, o piano e um concerto cênico da sua única ópera levarão o público ao universo deste homem genial. As obras de Beethoven estarão distribuídas nas cinco séries que o público poderá escolher para fazer uma assinatura, ou seja, comprar os concertos para todo o ano.

Nas séries Presto e Veloce: Abertura Coriolano, Concerto para piano nº 1, Concerto para piano nº 2, Egmont: Abertura, Fidelio, Marcha Zapfenstreich, Sinfonia nº 1, Sinfonia nº 2, Sinfonia nº 6 “Pastoral” e a Sinfonia nº 7.

Nas séries Allegro e Vivace: Concerto para piano nº 3, Concerto para piano nº 4, Fidelio: Abertura, Sinfonia nº 3, “Eroica”, Sinfonia nº 4, Sinfonia nº 5 e a Sinfonia nº 8.

Na série Fora de Série: Abertura “A consagração da casa”, Abertura Leonora nº 1, Abertura Leonora nº 3, Abertura Namensfeier, As criaturas de Prometeu: Abertura, As ruínas de Atenas: Abertura, Concerto para piano nº 5, “Imperador” e Rei Estevão: Abertura

Outra obra de Beethoven sempre esperada, a Nona Sinfonia será apresentada pela Filarmônica de Minas Gerais em concerto especial, fora da programação de assinaturas. As datas ainda serão anunciadas.

Além dos 250 anos de nascimento de Beethoven, a Filarmônica de Minas Gerais celebrará os nascimentos de Fauré (175 anos), Lehár (150 anos), Castelnuovo-Tedesco e Hindemith (125 anos), e também os 100 anos de morte de Bruch e Nepomuceno, os 75 anos de morte de Bartók, Braga, Mascagni e Webern. (Da Redação)

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