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Mostra de Tiradentes recebe “Os Geraldos”

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 25 de maio de 2022 às 00:30
Crédito: João Caldas

O grupo de teatro “Os Geraldos”, de Campinas (SP), apresenta pela primeira vez em Minas Gerais o seu novo espetáculo, “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico”. Com dramaturgia de Claudia Barral e direção de Gabriel Villela, a peça conta a história de três irmãs que vivem em Carinhanha, uma cidade do sertão baiano, às margens do rio São Francisco. A mais nova das moças, às vésperas de seu noivado, apaixona-se por um viajante no porto, um acaso que muda o rumo de todas as personagens dessa história sobre a espera, o tempo e o amor. Com músicas tocadas e cantadas ao vivo, a obra traz canções da Música Popular Brasileira.

“Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico” faz estreia em solo mineiro na próxima sexta-feira na 10ª Mostra de Arte Cênicas de Tiradentes, com exibição gratuita às 21h, no Largo das Forras.

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O espetáculo começou a ser montado em novembro de 2019 e em março de 2020 estava pronto, mas não pode estrear em virtude da pandemia. Acontecimento que, para Gabriel Villela, teve uma forte ligação com o texto de Cláudia Barral, que fala de espera, o tempo e o amor. “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico’’ é um espetáculo criado num momento de muita dor na humanidade. Esperou guardado dentro de malas para estrear quase dois anos depois. Nosso Cordel, que é uma fábula sobre espera e amor, teve que esperar e nos ensinar a nos recolher, a silenciar palcos, ritos e liturgias sociais, em prol de nos proteger coletivamente. Recolhidos em casa, com cenário e figurinos também confinados, tivemos que aprender a inventar modos de nutrir esperança, a não esquecer nunca que somos perecíveis e a perceber, mais do que nunca, que a arte presencial, carnal, de encontro, é uma realidade ilimitada que pode nos salvar. Contra nossa vontade, aprendemos quanto movimento há em esperar, o quão laborioso é enfrentar nossos fantasmas, gozar o tempo. É angustiante, mas saímos existencialmente transformados”, diz o diretor.

A espera transformada em ação já foi tema dos dramaturgos Samuel Beckett e de Anton Tchekhov, caminho que Cláudia Barral desbrava com desenvoltura própria. “A Cláudia está entre nossos grandes dramaturgos. Uma joia em meio ao lamaçal. Ela cria para si uma estradinha de barro, bem ribeirinha, um barranco brasileiro no Rio São Francisco. Assim, com um lirismo sensível, ela nos presenteia com um cordel pungente, um afago em tempos tão brutais. Na fábula, a eterna espera por um amor prometido, uma promessa tão fugaz que se torna motivo de chacota, deboche e reprovação. Munidos desse texto, o trabalho com Os Geraldos decerto seria singular (jovens e aprendizes ávidos por poesia e esperança). Acreditando na volta do amor prometido, retornamos renitentes: é o amor”, define Gabriel Villela.

Nesse encontro entre o universo do texto e o diretor, Gabriel Villela guarneceu o elenco de referências teatrais, plásticas, musicais, literárias, míticas e arquetípicas: a espera das três irmãs, galinhas chocadeiras de seus destinos tais quais “As Três Irmãs”, de Anton Tchekhov, obstinadas como Penélope, da mitologia grega, resistentes como Yerma e Bernarda Alba, de Garcia Lorca, capazes ainda de pulsar a elegância e a fertilidade das mulheres de Toulouse-Lautrec e a beleza das noivas do Vale do Jequitinhonha.

“Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico” reúne artistas que têm em comum o trabalho com o teatro popular: o diretor mineiro Gabriel Villela, com seu universo barroco, musical, colorido e popular; a dramaturga Claudia Barral, nascida em Salvador e inspirada pelas narrativas, poesias e culturas locais do sertão baiano; e o grupo paulista “Os Geraldos”, cuja trajetória, de 14 anos, está pautada na cultura popular.

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A equipe formada por Villela para “Cordel do Amor sem Fim – ou A Flor do Chico conta com a cantora e preparadora vocal belo-horizontina Babaya Morais, a cantora lírica e professora de canto italiana Francesca Della Monica, e o músico paulista Everton Gennari, trabalhando na espacialização e antropologia da voz; o assistente de figurinos e adereços José Rosa, de Caculé (BA), e os assistentes de direção Zé Gui Bueno e Ivan Andrade, de São Paulo.

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