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Nilson Azevedo lança hoje “A Caravela” no Festival Internacional de Quadrinhos

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  • Por Diário do Comércio
  • Em 5 de agosto de 2022 às 00:25

“A Caravela” foi uma das tirinhas de maior sucesso de Nilson Azevedo, publicada nos principais jornais do Brasil durante 30 anos, tendo sua primeira publicação originalmente, em 1975. Agora, quase 50 anos depois, se torna um livro que conta a história de Manuel, um agricultor que depois de uma noite de bebedeira acorda em uma caravela portuguesa, e Joaquim, um plebeu alfabetizado que inspirado nas viagens de Marco Polo deseja desbravar novos horizontes. 

O livro faz parte de um projeto maior, que reúne em 128 páginas, além das tiras “A Caravela”, outras publicações do cartunista, como “Pindorama”, “Situação”, “Milagre dos Peixes” e “As Invasões Portuguesas” e proporciona a preservação – e perpetuação – de uma parte importante do acervo do artista. A obra será lançada hoje, às 17h, no Minascentro, dentro da programação do 11º FIQ – Festival Internacional de Quadrinhos, com entrada gratuita. 

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Nas tirinhas, a ficção, que se passa no período das grandes navegações, é contada sob o ponto de vista dos marinheiros e traz os dissabores de uma tripulação, de forma envolvente e com um humor apurado, uma das características de Nilson. Traz também reflexões profundas sobre a condição humana, as desigualdades sociais, religião, liberdade e sexualidade. Essa é a primeira vez que todas as 230 tirinhas são reunidas em um único volume. 

A ironia e o sarcasmo de Nilson Azevedo perpassa toda a história de Manuel e Joaquim, como também a história ocidental ao citar fatos como a invenção da prensa, da liberdade de imprensa, revolução francesa, direito dos trabalhadores etc.

As tirinhas são fruto de uma pesquisa histórica minuciosa, que pode ser observada na arquitetura das embarcações, nas roupas e acessórios dos personagens e nos objetos e armamentos retratados. 

É, em suma, muito mais que uma obra de ficção, “A Caravela” é uma obra política que agora foi reunida pelo seu autor em forma de um livro, que pretende cativar não somente os antigos leitores dos anos 70, 80 e 90, quando foram lançadas, mas os leitores atuais, já que sua crítica mordaz e bem-humorada é atemporal. É uma verdadeira paródia histórica. 

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Nilson Azevedo é belo-horizontino de nascença, mas com uma parte do coração em Raul Soares, na Zona da Mata, onde tomou gosto pelas histórias em quadrinhos e aprendeu a desenhar caubóis e cavalos.

Em 1967, Nilson estreou como cartunista no Cartum JS – suplemento do Jornal dos Sports, no qual o editor era o Ziraldo. Depois disso, Nilson passou a fazer tirinhas para jornais como O Cruzeiro, O Pasquim, Estado de Minas, Diário de Minas, Folha de São Paulo e Jornal do Brasil, dentre outros grandes veículos de comunicação brasileiros.

E foi em um desses jornais, o Estado de Minas, que em 1975 o cartunista iniciou as tiras “A Caravela’’. O livro é um recorte histórico das tiras publicadas a partir de 1982 e mostra não só um momento histórico brasileiro, como também um pouco da personalidade do autor: uma pessoa comprometida com as causas sociais, combativo e de esquerda, sem é claro, deixar o humor de lado. 

Prestes a completar 74 anos (em 8 de agosto), Nilson tem dedicado seu tempo a organizar seu enorme acervo autoral, contendo tiras, histórias em quadrinhos e cartuns desenhados ao longo dos seus 55 anos de trajetória.

Além de “A Caravela”, Nilson Azevedo criou também “Pindorama”, que retrata o encontro dos europeus com os indígenas, “Situação” e “Milagre dos Peixes”, que fazem parte do universo de “A Caravela”. 

Já “As Invasões Portuguesas”, criadas ao longo dos anos 80 e 90, é o auge do trabalho do cartunista com traços seguros, limpos e sinuosos, onde são contadas as histórias após a chegada dos portugueses ao Brasil, da maneira mais fiel possível, mas sem perder as características marcantes da sua obra: o tom envolvente e engraçado, com toques de ironia. 

A HQ “Ficando” foi criada em 1999 para participar do concurso de quadrinhos do FIQ-BH, e posteriormente publicado na Revista Bundas. Narra, de forma singela, irônica e um tanto poética, a chegada de Cabral ao Brasil. A história inclui eventos históricos, como o abandono de degredados no Brasil e a redação da Carta de Caminha. 

Nilson é também o criador de “Negrim”, e quem foi criança nos anos 70 com certeza se lembra das viagens lúdicas e saudosas que o personagem fazia pelo interior do Brasil. O personagem saía semanalmente no suplemento Gurilândia, do Jornal Estado de Minas e, posteriormente, passou a integrar a revista “Oi, Turma!”.

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