Novo secretário de Cultura é nomeado

14 de maio de 2020 às 0h10

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Crédito: Arquivo Pessoal

Foi nomeado ontem o novo secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. Ele assume o cargo a convite do governador Romeu Zema e do vice-governador Paulo Brant. Leônidas se une a Bernardo Silviano Brandão, hoje secretário adjunto na gestão da Subsecretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult).

Leônidas Oliveira é professor da PUC Minas, possui reconhecida experiência em gestão das áreas de cultura e turismo no Brasil e no exterior, tendo sido presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur).

O novo secretário da Secult também ocupou recentemente os cargos de presidente interino da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e de diretor-executivo da Fundação Nacional de Artes (Funarte), ambas autarquias do governo federal. Além disso, presidiu o Fórum Nacional de Secretários de Cultura.

Mineiro de São Gotardo, no Alto Paranaíba, Leônidas Oliveira possui graduação em arquitetura e urbanismo pela PUC Minas e mestrado em restauração e reabilitação do patrimônio histórico arquitetônico e urbano pela Universidade de Alcalá de Henares/ Gregoriana de Roma, Itália. É doutor em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Valladolid, na Espanha.

Segundo o novo secretário, sua gestão será marcada por uma atuação técnica e descentralizada, pensando em resultados e abrindo diálogo com a cadeia produtiva da cultura e do turismo, sindicatos de classe, conselhos, fóruns setoriais, artistas, de forma especial a cultura popular e tradicional, e demais envolvidos na cadeia dos dois setores.

Diante do momento desafiador imposto pela pandemia, Leônidas elegeu políticas e ações emergenciais para trabalhadores de ambos setores como prioridades de sua gestão, “meu foco, agora, é o artista e o produtor do turismo, até pela questão de sobrevivência. Não posso pensar em outras coisas nesse primeiro momento”, destaca.

Leônidas afirma que a sua missão é fortalecer a economia criativa por meio de políticas públicas de cultura e de turismo, setores essenciais para nossa economia mineira e com forte poder de crescimento gerando emprego e renda. De forma especial, ele destaca o turismo cultural, gastronômico e natural, “minha meta é fazer com que Minas Gerais seja referência em políticas públicas dessa oportuna união entre Cultura e Turismo no Brasil”, ressalta o novo secretário.

Inventário – Informações sobre a infraestrutura de uma cidade, seus equipamentos de apoio ao turismo e atrativos são fundamentais para o planejamento, a gestão e promoção da atividade turística de uma região – por isso, a Secult incentiva a atualização constante desses dados por parte dos municípios. Aqueles que fazem parte da Política de Regionalização da Secretaria têm livre acesso à Plataforma Integrada do Turismo, coordenada pela Secult. Assim, as informações disponibilizadas pelas cidades mineiras alimentam o Inventário Turístico e o Portal Minas Gerais.

Por meio do Inventário Turístico, os municípios são incluídos nas ações de incentivo, promoção e divulgação do turismo no Estado, além de representar a coleta de informações de qualidade e confiança para o planejamento de ações; o desenvolvimento adequado de potencialidades turísticas de uma região; a identificação de características e da dimensão de ofertas e iniciativas necessárias ao desenvolvimento sustentável do turismo e a otimização de recursos públicos para evitar a sobreposição de ações.

Em tempos de crise, em função da pandemia do Covid-19, a Secult avalia que as atividades turísticas serão retomadas de forma gradual assim que autorizadas e, para isso, manter os dados do Inventário Turístico é uma ação imprescindível para planejar as formas de impulsionar o setor e incentivar os turistas a conhecerem Minas Gerais ou voltarem a seus locais preferidos no estado.

A superintendente de Políticas do Turismo da Secult, Flávia Ribeiro, explica que o Inventário é o instrumento que permite, também, a análise de pontos fortes e fracos relacionados à atividade turística em todas as regiões de Minas Gerais. “Portanto, mantê-lo atualizado é essencial para que possam ser desenvolvidas medidas mais assertivas de promoção de destinos e até de combate a ameaças ao setor.

As informações fornecidas pelos municípios, até então, têm sido muito importantes para continuar o relacionamento com os turistas e serão também fundamentais para pensar as ações pós-pandemia, para que as atividades turísticas ganhem o fôlego necessário para se reestabelecer”, afirma Flávia. (As informações são da Secult)

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