Prefeitura ampliará leitos para internação

6 de janeiro de 2022 às 0h30

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Crédito: ASCOM - HCPA

Brasília – Diante do crescente número de pacientes com problemas respiratórios e sintomas gripais buscando atendimento em unidades públicas de saúde da capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou que vai ampliar o atual número de leitos para internação hospitalar.

Em nota, a prefeitura informou que a abertura de até 70 leitos de enfermaria para atender a pacientes que precisem ser internados por questões respiratórias está prevista para ocorrer até o próximo fim de semana.

Ainda na nota, a pasta esclarece que os pacientes com sintomas gripais podem, se necessário, ocupar leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e de enfermarias destinados ao atendimento de pessoas com Covid-19, mesmo que a infecção pelo novo coronavírus ainda não tenha sido diagnosticada, pois os sintomas das doenças são semelhantes.

Considerando os 22 hospitais da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e os 22 da rede suplementar, ou seja, privados, Belo Horizonte conta, até o momento, com 201 leitos de UTI aptos a receber pacientes diagnosticados com Covid-19. Destes, 64% estavam ocupados na tarde de terça-feira (4). Além disso, a cidade conta com 466 vagas em enfermarias para Covid-19, das quais 75% estavam ocupadas na última terça-feira.

Quando analisados apenas os hospitais públicos, a demanda por leitos de enfermaria já excede a oferta. Com 220 vagas para cuidar de pacientes com a Covid-19 em enfermarias de unidades de saúde da rede SUS, a Secretaria de Saúde atendeu a 236 pessoas no último domingo (2) e a 231 casos na segunda-feira (3).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria na rede SUS superior a 100% da capacidade não significa que pessoas estejam deixando de ser atendidas. “Estes pacientes além dos 100% estão internados nos hospitais utilizando todos os recursos que um paciente com esse perfil necessita, como insumos e equipamentos”, garantiu a pasta.

Funcionamento – A maior procura da população por atendimento médico também motivou a Prefeitura de Belo Horizonte a estender o horário de funcionamento de nove centros de saúde como forma de desafogar as Unidades de Pronto Atendimento (Upas).

Além de passarem a funcionar das 7h às 22h30 de segunda-feira a sexta-feira, as unidades escolhidas (uma por regional) também estarão abertos aos finais de semana e feriados, entre as 7h e as 22h. Para isso, a prefeitura anunciou um incremento de 173 profissionais de saúde, sendo 84 deles, médicos.

Já no último dia 29, quando anunciou a medida, o prefeito Alexandre Kalil chamou a atenção para a situação. “Há uma epidemia de gripe no Brasil inteiro e nós não podemos simplesmente assistir. Temos que seguir o exemplo do que tem sido feito durante a pandemia da Covid-19 e tentar atuar da forma mais rápida possível para que o problema seja amenizado, afirmou.

Na mesma ocasião, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, comentou que só a demanda por leitos para crianças com problemas respiratórios tinha aumentado 75% nas duas semanas anteriores – período em que os centros de saúde da capital mineira registraram um aumento de 46% no número de casos de síndrome respiratória.

“Todas as pessoas com sintomas de doenças respiratórias que procurarem nossas unidades farão o teste antígeno. Grávidas, puérperas ou pessoas com comorbidade que tiverem sintomas respiratórios, com teste rápido negativo, serão submetidas também ao PCR”, garantiu o secretário.

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