Na próxima sexta-feira, às 21 horas, a cantora e compositora Zélia Duncan traz para o palco do Cine Theatro Brasil Vallourec, o show do álbum “Pelespírito,” que marca 40 anos de sua carreira. A realização do show é da Sanar Produções e Eventos.
Com público limitado a 50% da capacidade do teatro, conforme as regras sanitárias locais, seguindo todos os protocolos de segurança na prevenção à Covid 19, a cantora e compositora niteroiense se apresentará ao lado do poeta e músico pernambucano Juliano Holanda, seu parceiro nas 15 canções do álbum, e Webster Santos, que também assina a produção, junto com a dupla.
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O repertório do álbum foi todo produzido durante a pandemia e, segundo Zélia, é um dos pequenos retratos do que andamos vivendo nestes tempos. Ouvi-lo na ordem proposta pela cantora, revela as fases comuns a todos nesta quarentena: o se sentir estranho (“Pelespírito”), mirar os olhos para o belo quando se precisa ver o mundo da janela (“Eu Moro Lá”), encarar “300 anos” (“Nas Horas Cruas”), amar simplesmente (“Nossas Coisinhas”), encontrar a alegria dentro da tristeza (“Raio de Neon”) e buscar saídas (“Onde É Que Isso Vai Dar?”)
“Tenho muito orgulho de comemorar 40 anos de carreira com um álbum de músicas inéditas. Isso não é fácil. Em um mundo no qual todos querem tudo mastigado, é importante manter esse frescor”, diz Zélia, que já soma 15 álbuns lançados. Outra data importante são os 20 anos do álbum Sortimento, que tem a música Alma, um de seus grandes sucessos.
As músicas já conhecidas do público que aparecem no show conversam com as novas, assim como Zélia e sua música, que deseja fazer a ponte entre o que há de humano em nós e a vida cotidiana. Belo Horizonte vai receber o primeiro show presencial desta turnê. A direção de arte do show é de Flávia Pedras e a iluminação, de Christiano Desideri. Roteiro, Zélia Duncan.
Os ingressos para o show no Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida. Amazonas, 315, Centro), custam:: Plateia I – primeiro lote, inteira (R$ 100) e meia-entrada (R$50); Plateia II – primeiro lote, inteira (R$100) e meia-entrada (R$50). As vendas sã realizadas no site EVENTIM e na bilheteria.
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Trajetória – Zélia Duncan começou a cantar profissionalmente em 1981 e se tornou nacionalmente conhecida com a música Catedral, em 1995, após gravar na WEA Music. Ao longo de 40 anos de carreira lançou 15 discos, cinco DVDs solo, ganhou vários prêmios, discos de ouro e de platina, participou de trabalhos junto a grandes nomes da música brasileira, realizou vários projetos importantes. Entre eles o CD e DVD “Eu me transformo em Outras”, fez parte da nova formação do grupo Os Mutantes (2007), gravou o DVD “Amigo é casa” com a cantora Simone (2008), atuou como atriz em “Totatiando” (2011), “Alegria, Alegria” (2017) e “Mordidas” (2018).
Ela gravou o CD “Tudo Esclarecido” (2013), com parte da obra de Itamar Assumpção. Lançou um CD de sambas intitulado “Antes do Mundo Acabar” (2015) – com músicas de Dona Ivone Lara, Moacyr Luz, Pretinho da Serrinha, Paulinho da Viola, além de parcerias dela com Xande de Pilares, Arlindo Cruz, Ana Costa e Zeca Baleiro.
Zélia Duncan homenageou Milton Nascimento no disco “Invento +”, acompanhada somente pelo maestro e cellista Jaques Morelenbaum. Em 2019, após dez anos sem um disco pop autoral, lançou “Tudo É Um”, quando mais uma vez concorreu ao Grammy Latino. No mesmo ano, com a parceira musical Ana Costa, lança o álbum-manifesto, “Eu Sou Mulher, Eu Sou Feliz”, reunindo 16 cantoras e instrumentistas mulheres.
Entre 2015 e 2017, foi colunista semanal do jornal “O Globo”. Também em 2015, passou a assinar o roteiro do Prêmio da Música Brasileira, por cinco anos consecutivos.
Em 2020 gravou com Pedro Franco, o álbum “Minha Voz Fica”, com músicas de Alzira E, lançado em fevereiro de 2021. Ainda em 2020 compôs 15 músicas com Juliano Holanda e gravou em casa o álbum Pelespírito, lançado em maio de 2021.