Aeroporto de Juiz de Fora pode retomar voo comercial

Terminal na Zona da Mata está sem operar voos comerciais desde 2014

15 de junho de 2022 às 0h28

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Crédito: Pixabay

Sem operar voos comerciais desde 2014, o Aeroporto Francisco Álvares de Assis, conhecido como “Serrinha”, em Juiz de Fora, está em processo de adequação. O objetivo é que volte a ser atrativo a voos comerciais, mais do que apenas às aeronaves executivas que chegam à Zona da Mata.

Para isso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) assumiu a operação e gestão do terminal. O contrato assinado com a Prefeitura de Juiz de Fora, da ordem de R$ 5 milhões, contempla a gestão administrativa e operacional do equipamento.

A atuação vai desde a manutenção da limpeza e conservação de áreas comuns até a gestão de contratos comerciais e a comercialização de áreas internas. Na operação, o trabalho diz respeito ao gerenciamento das tarefas de rotina, como fiscalização, vistorias e inspeções, manutenções preventivas, apoio de TI, entre outros.

De acordo com o secretário de Mobilidade Urbana da cidade (SMU), Tadeu David, o prazo para prestação dos serviços é de 24 meses. Mas pode ser prorrogado por igual período até o limite de 60 meses. Segundo ele, a Infraero vai trabalhar nas adequações necessárias para que se melhor aproveite seu potencial.

“Estamos falando de um bom equipamento, que pode ser melhor explorado. Entretanto, para isso, algumas questões técnicas precisam de solução. E a Prefeitura de Juiz de Fora escolheu a Infraero, com toda sua expertise, para realizar esse trabalho”, diz.

Isso inclui esforços para melhorar as condições de segurança e equipamentos mais modernos de visibilidade em função da neblina – muito presente na região. É que com melhores ambientes para pouso e decolagem, o Aeroporto Presidente Itamar Franco, ou de Goianá, acabou atraindo as operações.

“O Aeroporto da Serrinha está muito bem localizado, tem boa pista, bom terminal e pode alavancar o desenvolvimento econômico e social da região. A Prefeitura de Juiz de Fora tem atraído grandes empresas para a cidade e a infraestrutura será importante para o deslocamento desses e outros empresários. Acreditamos que em poucos meses já teremos condições de anunciar a retomada de voos comerciais”, afirma.

Estudos

O gestor da Infraero no Aeroporto da Serrinha, Luiz Gustavo Schild, destaca que o trabalho visa a regularizar o equipamento. A ideia é realizar estudos em relação à segurança e funcionalidade do equipamento e garantir a continuidade da operação.

“São muitas questões de infraestrutura que precisamos regularizar, principalmente na pista, para garantir toda a segurança das empresas que já operam ou vão operar no local. A atração de voos comerciais ou a mudança no patamar de aeronaves serão consequência”, diz.

Conforme Schild, os estudos técnicos podem levar de três a quatro meses. Neste período serão mapeados possíveis obstáculos para a operação e realizadas adequações a uma série de exigências da legislação vigente na aviação civil.

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