Fundada em 2012 e lançada no franchising em 2013, a Maria Brasileira é uma rede especializada na prestação de serviços domésticos. A franquia oferece serviços bastante diversos, sempre relacionados à limpeza e cuidados de residências e empresas. A limpeza doméstica, limpeza pós-obra e passadeira são os de maior demanda. Também existem os menos óbvios, como o “Bom vizinho”, que vai à residência do contratante recolher correspondências, fazer uma varredura na frente do imóvel, apagar ou acender luzes a fim de não demonstrar o abandono do imóvel durante a viagem de férias ou negocio; e o “Pet Syster”, que é realizado na casa do cliente. Atualmente são cerca de 20 mil facilitadores, em 194 unidades, que estão distribuídas por todo o País.
Em Minas Gerais, são 15 unidades, sendo seis em Belo Horizonte e uma em Divinópolis (Centro-Oeste), Itajubá, Passos, Pouso Alegre (Sul de Minas), Uberlândia e Uberaba (Triângulo), Ipatinga (Vale do Aço), Lagoa Santa (Região Metropolitana de Belo Horizonte) e a mais recente, inaugurada em agosto, em Juiz de Fora (Zona da Mata).
De acordo com a gerente de expansão da Maria Brasileira, Juliana Pitelli, o Estado é o terceiro maior mercado da marca. O investimento médio para abertura de unidade gira entre R$ 62 mil e R$ 67 mil, dependendo do porte da cidade, sendo considerada uma microfranquia. “Minas é um mercado muito importante e a nossa primeira franquia foi em Belo Horizonte. Temos modelos para cidades menores, até 50 mil habitantes; para médias até 100 mil e acima de 100 mil. Isso nos abre um leque grande de oportunidades no Estado”, afirma Juliana Pitelli.
A empresa busca franqueados com perfil operacional e que goste de lidar com o público. Atualmente cerca de 50% dos franqueados são mulheres, índice que vem subindo. Em 2016, as mulheres eram 43% do total de empreendedores. A esmagadora maioria dos funcionários também é do sexo feminino. Criada na época da PEC das Domésticas, que regulamentou e estendeu direitos aos trabalhadores domésticos, em 2013, a empresa encontrou um mercado que não enfrenta sazonalidades e ainda embrionário no Brasil. A figura do multifranqueado também é comum na empresa. 35% possui mais de uma unidade. Índice que também cresce rapidamente. Em 2016, eram apenas 15%.
“Com a PEC o mercado mudou muito e muitos empregadores sentiram dificuldade em se adaptar. O que fazemos traz dignidade para uma mão de obra ainda hoje muito pouco valorizada”, analisa a gerente de expansão da Maria Brasileira.