Planejamento é grande aliado

29 de dezembro de 2018 às 0h01

Passada as festas de final de ano, é hora de encarar as velhas conhecidas despesas que chegam já em janeiro: IPVA, IPTU, matrícula, material escolar, licenciamento, seguro obrigatório, entre outras. A lista é grande e pode pesar no bolso. Por isso, este é o momento ideal para organizar a vida financeira e dar adeus ao nome sujo no mercado.

Quem conseguiu guardar uma parte de 13º salário, pode utilizá-lo para quitar algumas dessas contas. Esse é conselho para os cerca de 62 milhões de brasileiros que estão inadimplentes. Segundo um levantamento recente feito pela Serasa Experian, a somatória das dívidas dessas pessoas está em quase R$ 275 bilhões.

Para 2019, no entanto, as coisas podem ser diferentes, de acordo com a superintendente da Unicerd Multirregional, Ana Carolina Ramos Sousa de Menezes. “O cenário econômico tem muita influência no endividamento. Com a tendência de melhora para o próximo ano, acreditamos que esse número diminua em 2019”, diz a especialista.

Na hora de começar a organizar as contas, é necessário pesquisar os descontos que elas terão caso façam o pagamento à vista. “Às vezes, 5% a 10% de desconto já fazem uma boa diferença no somatório total. Imagine, então, se esse desconto alcança os 20%, como é o caso do IPTU em algumas cidades”, pondera. Nos casos de aperto, o parcelamento não deve ser visto como um vilão. “Mesmo assim não se esqueça de que, ao longo do ano, outras dívidas começam a aparecer e se acumular. É preciso planejar os próximos gastos”, alerta. O IPTU, por exemplo, pode ser dividido em 10 vezes. “Só ficar atento para o recebimento do carnê e início dos pagamentos para usufruir do parcelamento sem cobrança de juros”, frisa.

Em relação ao IPVA, o desconto à vista é uma boa opção, pois supera o rendimento da poupança e já tira um pagamento da sua lista de orçamentos. Mas, se a grana estiver curta, pode parcelar em três vezes, começando já em janeiro. Matrícula e material escolar são outros gastos nesta época do ano. Se o valor da matrícula estiver fora do alcance, uma alternativa é procurar a escola e propor um pagamento com um prazo maior ou ainda dissolvido nas parcelas da mensalidade. “Quanto ao material escolar, é fundamental pesquisar os preços, pois há variação de uma loja para outra principalmente nos itens de papelaria. Reaproveitar o material do ano anterior é uma atitude que une economia e sustentabilidade”, orienta.

Outra conta que chega mais robusta é a fatura do cartão de crédito, devido às compras de Natal. “Evite pagar somente o mínimo do cartão. A pessoa pode entrar em contato com o banco e solicitar um parcelamento da dívida com juros mais baixos. Se, ainda assim, os juros forem altos, a opção é negociar uma linha de crédito”. Cooperativas como a Unicred, por exemplo, são uma alternativa. Elas possuem produtos com taxas abaixo do mercado e profissionais especializados em diferentes setores para auxiliar na melhor saída para esses momentos. “Com esse empréstimo o cliente quita a dívida do cartão e fica somente com o pagamento da linha de crédito”, elucida Ana Carolina Ramos Sousa de Menezes.

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