Indústria calçadista no Estado projeta crescimento de até 10% neste ano

25 de janeiro de 2020 às 0h15

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Sindicalçados-MG estima que o incremento do setor no ano passado atingiu 1% em Minas - Crédito: Alisson J. Silva

Um início de ano desacelerado, uma melhora nos últimos meses. Assim foi 2019 para o setor de calçados, segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Calçados do Estado de Minas Gerais (Sindicalçados-MG), Jânio Gomes. Com expectativa de crescimento de cerca de 1% para 2019 no Estado, de acordo com ele, o segmento pode estar caminhando agora para um futuro muito mais promissor, após o forte período de crise que o País enfrentou.

“As pessoas começam a acreditar que os ajustes que o governo vem realizando farão a diferença. Estão acreditando na política econômica que está sendo estabelecida”, destaca Gomes.

Isso se deve, conforme frisa o presidente do Sindicalçados-MG, a ações como as reformas estruturais. Gomes ressalta como exemplo a trabalhista e, ainda, as expectativas relacionadas à tributária. Além disso, diz ele, os estados também têm feito ajustes na política econômica, o que contribui, ainda, para um novo cenário. “Todos têm tentado se ajustar para criar um ambiente econômico melhor”, salienta.

Para 2020, Jânio Gomes pondera que, caso o Brasil apresente um crescimento de cerca de 3%, o setor poderá atingir uma expansão de aproximadamente 10%.

Desafios – Se, por um lado, as reformas são uma espécie de luz no fim do túnel para o segmento, também foram elas um dos principais desafios vividos pelo setor ao longo deste ano, segundo Gomes. Isso porque, frisa o presidente do Sindicalçados-MG, elas não aconteceram no tempo previsto.

“As vendas vinham refletindo a insegurança política e econômica. Mais para o fim do ano, as reformas pareceram mais tangíveis. Além disso, de uma forma geral, as pessoas passaram a consumir mais”, diz.

Novos investimentos – As boas perspectivas de agora deverão refletir nos investimentos por parte do setor, de acordo com Gomes, uma vez que eles foram reduzidos durante o período de crise mais acentuada no Brasil. Além disso, o segmento chegou a trabalhar com 30% de ociosidade.

Em um futuro próximo, o setor poderá contar com equipamentos melhores e com a modernização do parque industrial. “Os investimentos que serão feitos deverão fazer com que ajam acréscimos nas vendas”, salienta Gomes.

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