Saldo da balança comercial de Minas Gerais cai 22,08%

7 de fevereiro de 2020 às 0h19

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As vendas externas de minério de ferro do Estado recuaram tanto em receita quanto em volume = Crédito: Divulgação

Assim como em âmbito nacional, o saldo da balança comercial de Minas Gerais também apresentou déficit no primeiro mês de 2020. A diferença entre as exportações e as importações do Estado em janeiro deste ano foi de US$ 1,048 bilhão, enquanto no mesmo mês de 2019 chegou a US$ 1,345 bilhão, resultando em uma queda de 22,08% entre os exercícios. Os dados são do Ministério da Economia.

As exportações puxaram para baixo o desempenho da balança no Estado, já que os embarques internacionais apresentaram recuo de 15,9% em janeiro deste ano sobre igual mês do exercício anterior. As remessas somaram US$ 1,782 bilhão no mês passado e as de 2019 chegaram a US$ 2,119 bilhões. Em volume também houve retração. Ao todo foram 9,776 milhões de toneladas enviadas ao exterior no primeiro mês de 2020 sobre 15,046 milhões de toneladas um ano antes.

Tanto o minério de ferro quanto o café, principais itens da pauta exportadora mineira, iniciaram no exercício com baixa nas receitas de exportação. No caso do minério, o valor chegou a US$ 586 milhões em janeiro deste ano, enquanto no primeiro mês do exercício passado foi de US$ 631 milhões. Isso representa uma queda de 7,13% entre os períodos.

Ao todo foram embarcados 8,756 milhões de toneladas do insumo siderúrgico a partir do Estado neste ano. Em janeiro de 2019, foram 13,312 milhões de toneladas, significando baixa de 34,2% de um ano para outro.

Já o café recuou 10,9% em termos de receitas pelas vendas no mercado internacional no primeiro mês de 2020. Enquanto em janeiro último foram arrecadados US$ 294 milhões, no mesmo mês de 2019 as cifras chegaram a US$ 327 milhões. O resultado veio de baixa de 9,15% no volume enviado da commodity agrícola: 129 mil toneladas no mês passado e 142 mil toneladas no ano anterior.

Importações – No caso das importações o recuo foi de 5,16% entre os primeiros meses dos dois exercícios. Enquanto neste ano as compras somaram US$ 734 milhões, em 2019 consumiram US$ 774 milhões. O volume adquirido também foi menor: -24,1%, já que passou de 1,059 milhão de toneladas para 803 mil toneladas de um ano para outro.

Neste caso, o produto mais comprado por Minas Gerais no mercado externo foi a hulha betuminosa, que é o carvão mineral, usado nos altos-fornos de usinas instaladas no território mineiro. Foram aportados aproximadamente US$ 31 milhões, valor 55,7% menor que na mesma época de 2019: cerca de US$ 70 milhões. Em quantidade foram 260 mil toneladas no mês passado e 348 mil toneladas em janeiro de 2019.

Corrente – A corrente comercial, que é a soma das exportações e importações, também começou o ano em retração. No mês passado, o cálculo chegou a US$ 2,516 bilhões, com queda de 13% em relação à de idêntico intervalo do ano anterior (US$ 2,893 bilhões).

Na divisão por blocos econômicos, a Ásia se manteve como a maior parceira comercial de Minas Gerais, tanto em termos de exportações (US$ 709 milhões) quanto de importações (US$ 237 milhões).

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