Obras industriais devem registrar alta de 15% em Minas neste ano

11 de fevereiro de 2020 às 0h15

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Crédito: Divulgação

Após sofrer os efeitos da crise econômica que se estendeu pelo País, o segmento de obras industriais começou a ganhar novas perspectivas desde o ano passado. De acordo com o presidente da Câmara de Obras Industriais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Ilso José de Oliveira, o setor registrou um crescimento de 15% em 2019 na comparação com 2018. Para este ano, as perspectivas são de mais 15% de incremento.

“É importante ressaltar que a base de 2018 estava deprimida. A projeção de crescimento para 2020 em relação a 2019 já tem a base mais ampliada, mas também ainda um pouco deprimida. Estamos longe de chegarmos aos níveis de produção de 2012, 2013, por exemplo”, destaca Oliveira. “Nós paramos de piorar e começamos a melhorar”, salienta.

Em relação a essas perspectivas mais positivas que percorrem a área, o presidente da Câmara de Obras Industriais da Fiemg afirma que houve uma melhora no ambiente de negócios, no nível de confiança e “principalmente na crença da possibilidade de uma retomada mais firme no sentido de termos as reformas institucionais avançando”, afirma ele.

De acordo com Oliveira, as expectativas pelas reformas fizeram com que o mercado se movimentasse mais. Ele salienta “a expectativa de uma reforma previdenciária que aconteceu, talvez não na amplitude que se esperava, e a perspectiva favorável de uma reforma tributária”.

Além disso, o presidente da Câmara de Obras Industriais da Fiemg destaca ainda que a alteração na legislação trabalhista também contribuiu e muito para gerar um ânimo aos investidores do segmento. Outro fator positivo, afirma ele, tem a ver com a possibilidade de uma melhoria no setor de infraestrutura. O aumento do número de empregos deve, ainda, colaborar para uma melhora de cenário, segundo Oliveira.

Desafios – Apesar dos avanços que têm sido vistos no segmento, também existem os desafios que precisam ser superados. De acordo com o profissional, um deles é a recuperação da rentabilidade e da capacidade produtiva.

“É preciso, ainda, aprimorar o processo construtivo e investir em inovação, em novas metodologias que possibilitem o custo de implantação dos empreendimentos”, afirma. “A qualificação de mão de obra é outro desafio”, salienta.

Diante desse quadro, a Câmara de Obras Industriais pode ajudar e muito na busca por soluções, de acordo com Oliveira. O grupo foi lançado recentemente pela Fiemg e teve a sua primeira reunião no último dia 7.

“A ideia com a Câmara é criar um fórum de debates, de discussão, trazendo para esse debate diversas empresas de vários segmentos e, assim, construir uma agenda em busca de soluções”, frisa o presidente do grupo.

A Câmara de Obras Industriais é composta por representantes de instituições de classe, como o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), empresas relacionadas à educação como a Fundação Dom Cabral, entre outras organizações.

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