Ambev planeja eliminar poluição plástica

21 de janeiro de 2020 às 0h05

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A cervejaria Ambev vem intensificando esforços para tornar-se mais enxuta e eficiente - Crédito: REUTERS/Paulo Whitaker

São Paulo – A fabricante de bebidas Ambev está empenhada em eliminar a poluição plástica decorrente de suas embalagens até 2025, em um esforço que tem o potencial de gerar aproximadamente R$ 1 bilhão em negócios no período, disse o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, Rodrigo Figueiredo.

A maior cervejaria da América Latina está se aliando a parceiros, que incluem fornecedores, cooperativas de reciclagem, startups e universidades, para que todos seus produtos tenham embalagens retornáveis ou utilizem material 100% reciclado.

“Atualmente 40% das nossas cervejas já são retornáveis, mas à medida que avançamos nesse compromisso, nosso sonho ficou maior e decidimos acabar com a poluição plástica de nossas embalagens”, afirmou Figueiredo.

A nova meta, que faz parte de esforços mais amplos da matriz Anheuser Busch InBev, segue uma tendência global de aumentar a reciclagem e eliminar gradualmente as embalagens de plástico, à medida que os consumidores migram para alternativas mais sustentáveis.

Em outubro passado, a Ambev anunciou o lançamento de sua primeira água mineral enlatada, a AMA, que, segundo Figueiredo, deve começar a ser vendida a partir de fevereiro.

A companhia investiu um total de R$ 17,5 bilhões entre 2014 e 2018 em múltiplas iniciativas para adotar práticas mais ecologicamente corretas, incluindo projetos para ter todas as suas operações alimentadas por fontes de energias renováveis até 2025.

Mais recentemente, a empresa assinou acordo de R$ 600 milhões de reais com um grupo de private equity para construir um parque eólico que fornecerá energia renovável a todas as suas fábricas de bebidas no Nordeste do Brasil, bem como às cinco cervejarias Budweiser em todo o País.

No ano passado, a Ambev iniciou um programa de aceleração que já beneficiou 21 startups, das quais 10 fecharam negócios com a empresa que movimentaram total de R$ 2,5 milhões a R$ 3 milhões. Para 2020, a companhia já selecionou 18 startups para o programa.

Em Minas Gerais, a startup Pequi Ambiental criou um projeto para gerar energia aproveitando o fluxo de água que sai das cervejarias da Ambev. Projeto já foi implementado em Sete Lagoas, gerando mais de 7,2 kWh/mês. A Pequi recebeu um investimento de quase R$ 1,2 milhão, com planos de expansão para os próximos anos.

A companhia estuda expandir os projetos com a Pequi Ambiental para outras cervejarias que tenham vazão e fluxo de água suficientes para abastecer as micro hidrelétricas. (Reuters)

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